Chefe do BM pede mais participação do setor privado no alívio da dívida pelo G20
A iniciativa de alívio da dívida do Grupo das 20 principais economias para os países mais pobres do mundo fez um bom progresso, mas é necessário um alívio adicional e uma maior participação dos credores do setor privado, disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, ontem.
Malpass disse à Reuters em entrevista que 35 dos 73 países elegíveis estavam participando da iniciativa do G20, que congelará os pagamentos do serviço da dívida nas dívidas bilaterais oficiais até o final do ano, e mais manifestaram interesse.
A Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida liberará 12 bilhões de dólares que os países poderão usar para lidar com os problemas de saúde e econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus, mostrou um novo banco de dados do Banco Mundial.
Malpass disse que a pandemia claramente causou "um retrocesso muito sério e duradouro" à economia global, que atingiu especialmente os países mais pobres.
O alívio acordado pelos membros do G20 e pelo Clube de Paris de credores oficiais em abril estava ajudando, mas serão necessárias outras medidas para evitar que a crise econômica aumente as taxas de pobreza, disse ele.
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