PF suspeita que empresa de Dirceu serviu como fachada para propina
A força-tarefa de procuradores da Operação Lava-Jato suspeita que a empresa JD Assessoria e Consultoria ? que pertence ao ex-ministro da Casa Civil condenado no mensalão, José Dirceu ? tenha servido à emissão de notas fiscais para serviços que jamais foram prestados. A empresa teve os sigilos bancários e fiscal quebrados pela Justiça.
"Verifica-se, portanto, que no período de 2009 a 2013, a empresa JD Assessoria recebeu a expressiva quantia de R$ 3,761 milhões a título de consultoria, das empreiteiras acima listadas [OAS, UTC e Galvão Engenharia], as quais estão sendo investigadas justamente pelo pagamento de serviços de consultoria fictícios a empresas diversas para viabilizar a distribuição de recursos espoliados do Poder Público", decidiu a juíza federal Gabriela Hardt.
Para os investigadores da Lava-Jato, a empresa de Dirceu pode ter atuado em moldes semelhantes ao das empresas de propriedade ou controladas por um dos principais alvos da investigação federal, o doleiro Alberto Youssef.
A Justiça Federal de Curitiba reconheceu em suas decisões que as empresas utilizadas por Youssef, como a MO Consultoria, GFD, Empreiteira Rigidez e RCI SFotware, entre outras, emitiam notas fiscais falsas para dar aspecto de legalidade e ocultar o destino de valores repassados por empreiteiras. Funcionários públicos e políticos, além de partidos políticos, seriam os beneficiários das operações financeiras engendradas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e operacionalizadas pelo doleiro Youssef, segundo a Operação Lava-Jato.
Procurado, o advogado de Dirceu, José Luis de Oliveira Lima, ainda não retornou a solicitação feita pela reportagem.
"Verifica-se, portanto, que no período de 2009 a 2013, a empresa JD Assessoria recebeu a expressiva quantia de R$ 3,761 milhões a título de consultoria, das empreiteiras acima listadas [OAS, UTC e Galvão Engenharia], as quais estão sendo investigadas justamente pelo pagamento de serviços de consultoria fictícios a empresas diversas para viabilizar a distribuição de recursos espoliados do Poder Público", decidiu a juíza federal Gabriela Hardt.
Para os investigadores da Lava-Jato, a empresa de Dirceu pode ter atuado em moldes semelhantes ao das empresas de propriedade ou controladas por um dos principais alvos da investigação federal, o doleiro Alberto Youssef.
A Justiça Federal de Curitiba reconheceu em suas decisões que as empresas utilizadas por Youssef, como a MO Consultoria, GFD, Empreiteira Rigidez e RCI SFotware, entre outras, emitiam notas fiscais falsas para dar aspecto de legalidade e ocultar o destino de valores repassados por empreiteiras. Funcionários públicos e políticos, além de partidos políticos, seriam os beneficiários das operações financeiras engendradas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e operacionalizadas pelo doleiro Youssef, segundo a Operação Lava-Jato.
Procurado, o advogado de Dirceu, José Luis de Oliveira Lima, ainda não retornou a solicitação feita pela reportagem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.