Dólar sobe ante real por mau humor com Petrobras e à espera do Fed
Depois de iniciar a sessão mais próximo da estabilidade, o dólar ganha força ante o real nesta quarta-feira, superando com folga a marca de R$ 2,58 na máxima intradiária. Investidores devolvem boa parte da queda de 0,75% da sessão anterior, na expectativa pela sinalização de política monetária do Federal Reserve e após o mal recebido balanço da Petrobras.
Às 11h15, o dólar comercial subia 0,63%, a R$ 2,5859. No mercado futuro, o dólar para fevereiro se apreciava 0,35%, a R$ 2,5850, depois de alcançar R$ 2,5860.
Após quase 12 horas reunido ontem, o conselho da estatal decidiu divulgar os resultados não auditados do terceiro trimestre sem as baixas contábeis referentes aos desvios por corrupção e à perda de valor recuperável de alguns dos ativos da empresa.
A decisão da petroleira, cujo maior acionista é o governo federal, foi mal recebida por investidores, diante da leitura de que a gestão da companhia segue sem oferecer a transparência necessária ao mercado e calcada em métricas vistas pelo mercado como distantes da realidade. O impacto no câmbio acaba se dando pelo efeito de baixa sobre o PIB e pelo risco de encarecimento do crédito corporativo de forma geral, piorando a já modesta expectativa de entradas de dólares para este ano.
Com 28 dias desde o início de 2015, nenhuma empresa brasileira captou recursos no exterior. A última captação ocorreu em novembro passado. No exterior, o foco está sobre a decisão de política monetária do Fed. A visão geral é que o BC americano deve manter sua visão positiva sobre a economia, a despeito do enfraquecimento em outros mercados e do tombo nos preços do petróleo. Mas também se espera que a instituição siga com a avaliação de que será "paciente" no processo de alta de juros, conforme os balanços corporativos começam a sentir os efeitos do dólar forte e da perda de dinamismo da atividade econômica afora.
O índice DXY - que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas - subia 0,14%, um dia depois de registrar a maior queda em quase quatro meses. O peso mexicano oscilava em torno da estabilidade, enquanto a lira turca perdia 0,42%.
Às 11h15, o dólar comercial subia 0,63%, a R$ 2,5859. No mercado futuro, o dólar para fevereiro se apreciava 0,35%, a R$ 2,5850, depois de alcançar R$ 2,5860.
Após quase 12 horas reunido ontem, o conselho da estatal decidiu divulgar os resultados não auditados do terceiro trimestre sem as baixas contábeis referentes aos desvios por corrupção e à perda de valor recuperável de alguns dos ativos da empresa.
A decisão da petroleira, cujo maior acionista é o governo federal, foi mal recebida por investidores, diante da leitura de que a gestão da companhia segue sem oferecer a transparência necessária ao mercado e calcada em métricas vistas pelo mercado como distantes da realidade. O impacto no câmbio acaba se dando pelo efeito de baixa sobre o PIB e pelo risco de encarecimento do crédito corporativo de forma geral, piorando a já modesta expectativa de entradas de dólares para este ano.
Com 28 dias desde o início de 2015, nenhuma empresa brasileira captou recursos no exterior. A última captação ocorreu em novembro passado. No exterior, o foco está sobre a decisão de política monetária do Fed. A visão geral é que o BC americano deve manter sua visão positiva sobre a economia, a despeito do enfraquecimento em outros mercados e do tombo nos preços do petróleo. Mas também se espera que a instituição siga com a avaliação de que será "paciente" no processo de alta de juros, conforme os balanços corporativos começam a sentir os efeitos do dólar forte e da perda de dinamismo da atividade econômica afora.
O índice DXY - que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas - subia 0,14%, um dia depois de registrar a maior queda em quase quatro meses. O peso mexicano oscilava em torno da estabilidade, enquanto a lira turca perdia 0,42%.
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