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Número de emergentes em perspectiva negativa cai de 9 para 6, diz S&P

10/01/2017 12h00

Caiu de nove para seis o número de países emergentes com nota de crédito em perspectiva negativa, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pela S&P Global Ratings. Brasil, China, Colômbia, México, África do Sul e Venezuela ainda estão na lista dos que podem ter cortes em suas classificações soberanas nos próximos meses.

No levantamento feito pela agência de classificação de risco, que inclui os 20 maiores países emergentes, há 13 com perspectiva estável e apenas um (Indonésia) com perspectiva positiva. Ainda assim, é um quadro melhor que o apresentado em junho, quando havia um recorde de nove países com possibilidade de rebaixamento.

O estudo, intitulado "Tendências para o Rating Soberano de Mercados Emergentes em 2017", mostra que 55% desses países têm grau de investimento. O pico se deu entre maio de 2013 e dezembro de 2014, quando 60% do grupo tinha notas de crédito classificadas como não especulativas (de "BBB-" para cima na escala da agência de rating). A promoção mais recente a grau de investimento foi a da Hungria, em setembro.

No grupo com grau especulativo, as notas continuaram a se fortalecer, na média, segundo a agência. A S&P destacou a elevação da Argentina de "SD" para "B-", seguida por altas do Paquistão e da Hungria.

Para a S&P, o risco de crédito dos 20 maiores países emergentes permaneceu, em geral, estável nos últimos cinco anos.

Embora a maioria dos ratings desses países permaneça nas categorias "BB" e "BBB", essa proporção caiu para 65% do total de países no fim de 2016, ante 70% até metade de 2011. No mesmo período, a fatia de países emergentes classificados como "BB" ou "CCC" aumentou de 15% para 25%, refletindo a deterioração da qualidade de crédito na faixa inferior do grupo analisado.