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Galvão Bueno faz vinho no Rio Grande do Sul e na Itália; conheça a produção

Priscila Tieppo

Do UOL, em São Paulo

31/03/2014 06h00Atualizada em 04/08/2015 15h56

Vinhos feitos no Brasil e na Itália levam no rótulo o sobrenome do narrador esportivo Galvão Bueno, 63. Empresário do mundo dos vinhos desde 2006, quando criou a Bueno Wines, mantém uma fazenda para a produção de uvas na região da Campanha gaúcha, perto da fronteira com o Uruguai.

Ele também lançou dois vinhos feitos na Itália, em parceria com o enólogo Roberto Cipresso. Um deles foi o vinho Bueno-Cipresso Brunello di Montalcino, fabricado com uvas produzidas na região italiana da Toscana.

"A partir de agora, o Cipresso está no nosso time e vai se envolver com o trabalho que estamos fazendo no Sul", diz o narrador esportivo da TV Globo e apresentador do programa Bem Amigos, do canal a cabo SporTV.

Galvão Bueno assina outros quatro vinhos, além dos italianos: o tinto Paralelo 31 (feito com as uvas cabernet sauvignon, merlot e petit verdot), o espumante Cuvée Prestige (com uvas pinot noir e chardonnay) e duas versões do Bellavista Estate, um tinto (pinot noir) e um branco (sauvignon blanc).

Todos foram elaborados pelo enólogo francês Michel Rolland; a caixa com seis garrafas de cada variedade custa entre R$ 339,90 e R$ 536,90, no site da vinícola Miolo.

Galvão Bueno afirma que começou a apreciar vinhos há 40 anos, nas viagens que fez cobrindo eventos esportivos. Em 2013, tornou-se um dos sócios da Miolo Wine Group, também do Rio Grande do Sul, que fabrica o vinho para o apresentador.

As uvas utilizadas nas bebidas são produzidas na fazenda de 108 hectares de Bueno, em Candiota, na Campanha gaúcha, e então levadas para as instalações da Miolo na região, onde é feito o vinho.

A propriedade colheu 150 mil quilos de uvas em 2014 e deve chegar a 210 mil quilos em 2016, segundo o agrônomo responsável, Edvard Khon.

O espumante que leva o nome do narrador não é feito com as uvas da fazenda. A bebida é produzida no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, com frutas ali cultivadas pela Miolo.

Galvão Bueno não revela a porcentagem que possui na Miolo, nem o volume que a Bueno Wines produz anualmente. "Nossos números são estratégicos", afirma.

Sauvignon blanc se adapta bem na Campanha, diz enólogo

Para o enólogo Marcio Brandelli, diretor técnico da Aprovale (Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos), a uva branca sauvignon blanc, usada num dos vinhos do comentarista, se adaptou bem ao clima da Campanha, que tem dias quentes e noites mais frias.

Para Brandelli, o Bellavista Estate branco, feito com a uva, tem boas características. "Tem acidez equilibrada e frescor, é um vinho bem elaborado, da escolha da uva e do terreno para plantação, até chegar na garrafa", afirma.

Ele também afirma ter provado o tinto Paralelo 31 e o espumante Cuvée Prestige. "O tinto é uma mescla de uvas bastante comum em Bordeaux, na França, marcante e com acidez equilibrada; já o espumante é cremoso e também tem acidez equilibrada. São vinhos de alto nível", diz.

Filha de Galvão se casou na vinícola da Itália

O vinho Bueno-Cipresso Brunello di Montalcino, feito em parceria entre o enólogo italiano e o comentarista brasileiro, é produzido com a uvas da variedade sangiovese cultivadas por Roberto Cipresso na Toscana. Ao todo, foram produzidas 15 mil garrafas do vinho.

A vinícola do enólogo italiano serviu de cenário para o casamento da filha de Galvão Bueno, Letícia, que trabalha com o pai no setor de vinhos. Em setembro do ano passado, Letícia se casou ali com o publicitário Daniel Trenche, segurando um buquê feito de joias.