Bolsas da Ásia se recuperam, mas com cautela antes de dados dos EUA

As ações asiáticas se recuperaram do menor nível atingido em cerca de seis meses nesta terça-feira (4), mas investidores esperavam cautelosamente dados de emprego dos Estados Unidos, uma vez que recentes dados industriais do país deixaram indefinidas as perspectivas para o programa de estímulo do Federal Reserve, banco central norte-americano.

Os mercados continuaram voláteis, ao passo que investidores avaliavam as implicações de dados fracos dos Estados Unidos que seguiram-se a uma série de relatórios positivos, o que havia impulsionado especulações de que o Fed começaria a diminuir o seu programa de compra de títulos.

As incertezas causadas pelos dados industriais dos Estados Unidos se somaram ao tom de cautela antes do relatório de emprego fora do setor agrícola do país, uma vez que o Fed colocou especificamente como meta os níveis de emprego em sua política de estímulo.

Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha leve alta de 0,17%, interrompendo uma sequência de quatro quedas seguidas, depois de atingir o menor nível em quase seis meses na segunda-feira.

As ações chinesas tiveram as maiores quedas entre as Bolsas regionais, com o mercado em Xangai recuando 1,17% e fazendo as ações de Hong Kong ficarem praticamente estáveis, com variação positiva de 0,01%, depois que a mídia oficial reportou que os pedidos de corretoras para iniciar fundos mútuos aparentam ter estagnado. Uma agitação com um possível aperto também pesou sobre o sentimento.

As ações japonesas continuaram mostrando volatilidade, com o índice Nikkei avançando 2,05% nesta terça-feira, depois de ter recuado 1,5% mais cedo para o menor nível em sete semanas, e ter caído 3,7% no dia anterior.

O índice de Seul encerrou estável, a Bolsa de Taiwan teve leve queda de 0,12%, enquanto Cingapura também ficou praticamente estável com variação positiva de 0,01% e Sydney fechou com valorização de 0,26%.

(Com Reuters)