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Ações de Eike Batista despencam mais de 40% na Bolsa de Valores

Danilo Verpa/Folhapress
Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

20/06/2013 11h45Atualizada em 20/06/2013 17h16

As ações das empresas do grupo EBX, do bilionário Eike Batista, operam com fortes baixas na Bolsa de Valores, nesta quinta-feira (20). O maior tombo era da empresa de mineração de carvão CCX, que despencava mais de 40%.

Por volta das 15h30, os papéis da empresa (CCXC3) tinham queda de 40,63%, a R$ 0,76. Mais cedo, chegaram a perder 45%.

A empresa de logística LLX (LLXL3) operava estável, e a da mineradora MMX (MMXM3) recuava 4%, a R$ 1,20.

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  • Arte/UOL

A MPX (MPXE3), de energia, caía 0,71%, a R$ 8,44; e a OSX (OSXB3), de construção naval, recuava 12,43%, a R$ 1,62.

A petrolífera OGX (OGXP3), a maior empresa do grupo, subia 2,56%, a R$ 0,80. Com a ação negociada por menos de R$ 1, as oscilações são sempre intensas --cada centavo a mais ou a menos no preço da ação já é suficiente para fazê-la variar mais de 1%.

CCX tem maior queda

O empresário Eike Batista informou na véspera que não deve tirar a CCX da Bolsa por enquanto. Em comunicado, a empresa alegou deterioração das condições do mercado. Segundo o documento, o executivo pode reavaliar a realização da oferta, caso as condições melhorem.

A empresa estreou na Bolsa em maio de 2012. Boatos de uma possível Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) fizeram a ação disparar quase 45% em um único dia, em janeiro.

A data da oferta pública de ações (OPA) foi mudada três vezes desde a divulgação do edital pela primeira vez, em abril. Na terça-feira, havia sido estabelecida para 31 de julho.

O movimento de Eike para fechar o capital da CCX seguiu uma tentativa frustrada de uma operação semelhante pela LLX (LLXL3), empresa de logística do grupo, em setembro de 2012. O executivo desistiu da OPA após um laudo de avaliação ter sugerido preço acima do que ele oferecera.

(Com Reuters)