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Petrobras e bancos puxam queda de quase 2% da Bovespa

Do UOL, em São Paulo

06/11/2014 17h32Atualizada em 06/11/2014 17h48

Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou em queda de 1,98%, aos 52.637,06 pontos nesta quinta-feira (6). As ações da Petrobras e dos bancos Itaú e Bradesco foram a principal influência de queda.

Na noite da véspera, a Petrobras informou em comunicado que o conselho de administração da empresa tem recomendado manter o preço da gasolina.

Assim, a ação preferencial da empresa (PETR4), a mais negociada do Ibovespa, fechou em queda de 2,36%, a R$ 14,06; a ação ordinária (PETR3) recuou 2,24%, a R$ 13,55.

O Itaú (ITUB4) também foi um dos papéis mais negociados, e fechou com baixa de 3,63%, a R$ 35,55; o Bradesco (BBDC4) perdeu 2,15%, a R$ 35,95.

O Banco do Brasil (BBAS3) recuou 4,23%, a R$ 25,35, após notícias de que o presidente do banco teria pedido para se afastar do cargo.

O BB afirmou tratar-se apenas de "boatos".

Dólar tem maior valor desde 2005: R$ 2,561

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta pelo quinto dia seguido, com avanço de 1,82%, a R$ 2,561 na venda. É o maior valor de fechamento desde abril de 2005.

Nas últimas cinco sessões, o dólar acumulou alta de 6,35%.

A indefinição sobre as próximas medidas econômicas que serão tomadas pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) tem feito com que os investidores busquem  mais dólares. Com o aumento da procura, o preço da moeda tende a subir.

Com alta do dólar, exportadoras sobem

As ações de empresas exportadoras, que se beneficiam da alta do dólar, fecharam em alta na Bovespa.

A ação da Embraer (EMBR3), por exemplo, fechou com ganhos de 0,46%, a R$ 24,21, mesmo depois que a empresa divulgou prejuízo em seu balanço do terceiro trimestre.

A ação da Fibria (FIBR3) teve a maior alta do dia, saltando 4,02%, a R$ 31,79; e a da Suzano (SUZB5) avançou 2,28%, a R$ 10,78.

Saiba quais são os motivos do sobe e desce do dólar, as medidas adotadas pelo governo e quem essa oscilação beneficia

Entenda

Bolsas internacionais

As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta, depois que o BCE (Banco Central Europeu) manteve sua política monetária. As principais taxas de juros não sofreram alterações, mas a instituição repetiu que pode usar outros instrumentos para estimular a economia da região.

A Bolsa de Frankfurt subiu 0,66%; a de Londres fechou em alta de 0,18%; a de Paris ganhou 0,46%; a de Lisboa avançou 0,53%.

A Itália foi na contramão e caiu 0,73%, assim como a Espanha, que recuou 0,15%.

As principais Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem uma tendência definida. Os investidores estavam preocupados com o crescimento mundial, que está desacelerando.

A Bolsa do Japão recuou 0,86%, depois de ter subido mais de 8% nos últimos três dias; a de Taiwan caiu 0,8%; a da Austrália perdeu 0,21%; e a de Hong Kong recuou 0,2%.

Já a Bolsa de Xangai, na China, subiu 0,27%; a da Coreia do Sul avançou 0,26%; e a de Cingapura ganhou 0,1%. 

(Com Reuters)