Dólar sobe no dia e encerra a semana com valorização de 2,55%, a R$ 3,585
O dólar comercial fechou em alta de 0,92% nesta sexta-feira (28), a R$ 3,585 na venda. Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com valorização de 2,55%. No mês, o dólar acumula ganhos de 4,69% e, no ano, avanço de 34,85%.
Na véspera, a moeda norte-americana tinha caído 1,35%.
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Contexto brasileiro
Investidores analisaram dados do PIB (Produto Interno Bruto). A economia brasileira encolheu 1,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, e 2,6% em relação ao segundo trimestre de 2014. Os números foram divulgados nesta sexta pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nos três primeiros meses do ano, a economia brasileira já havia diminuído 0,2%. O segundo trimestre seguido de recuo mostra que o Brasil está em recessão técnica.
Ainda no cenário nacional, a perspectiva da eventual volta da CPMF --proposta que vem sendo estudada pelo governo para ajudar o reequilíbrio das contas públicas-- provocou críticas intensas entre parlamentares e entre empresários. As notícias reforçaram preocupações com a estabilidade política do governo, em um momento de crise política no país.
"A situação está feia, não importa para qual lado você olhar. E, cada dia que passa, parece que a trajetória do governo fica mais difícil", disse o operador de uma gestora de recursos nacional à agência de notícias Reuters.
Atuações do BC
O Banco Central rolou quase completamente os swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem na semana que vem.
O próximo lote vence em 1º de outubro de 2015 e equivale a US$ 9,458 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
Cenário internacional
No contexto internacional, investidores continuavam atentos aos juros nos EUA. O mercado não deve fazer grandes apostas antes de ter mais informações sobre a probabilidade de o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) elevar juros no mês que vem --perspectiva que tem perdido força com as turbulências globais recentes.
O aumento dos juros nos EUA preocupa investidores, pois poderia atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil.
(Com Reuters)
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