Dólar cai a R$ 5,146, menor valor desde dezembro; Bolsa volta a ter recorde
Seguindo a tendência observada no mês anterior, o dólar fechou a primeira sessão de junho em queda de 1,51%, cotado a R$ 5,146 na venda — menor valor registrado desde 21 de dezembro de 2020, quando a moeda americana encerrou o dia a R$ 5,123.
Com o desempenho de hoje, o dólar agora passa a registrar desvalorização frente ao real em 2021. Desde o início do ano, a moeda americana já acumulou perdas de 0,82% frente à brasileira.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), subiu 1,63% e chegou aos 128.267,05 pontos, batendo o recorde nominal histórico (sem considerar a inflação) pelo terceiro dia consecutivo. É também o quinto pregão seguido de alta para o indicador, que acumula ganhos de 7,77% no ano.
Destaque para as ações da BRF (BRFS3) e das Lojas Americanas (LAME4), que hoje subiram 9,55% e 7,59%, respectivamente. As maiores baixas, em contrapartida, ficaram com Locaweb (LWSA3) e Banco Inter (BIDI11): -5,54% e -3,60%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
PIB volta a patamar pré-pandemia
Os bons números do dólar e do Ibovespa foram influenciados pela divulgação, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que superou as expectativas e cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao último trimestre de 2020.
"Os números do PIB foram muito bons, e isso tem impacto na percepção dos investidores em relação à recuperação econômica do país", disse à Reuters Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas. O dólar abriu o dia em queda e continuou assim em toda a sessão.
Esse foi o terceiro resultado positivo do PIB, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%) trimestres do ano passado.
Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no primeiro trimestre de 2014.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a economia cresceu 1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o tombo permanece, com queda de 3,8% em relação ao período anterior.
(Com Reuters)
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