Taxa alta de fundos come R$ 2,8 bi de pequenos investidores, diz estudo
Um estudo realizado pela empresa de análise de investimentos Empiricus aponta que investidores de fundos DI e curto prazo pagaram, em um ano, R$ 4,05 bilhões em taxas de administração para os bancos.
O valor é alto porque as taxas verificadas na pesquisa estão muito acima do recomendado pelos especialistas (até 1%). Há taxas de 6%.
A pesquisa analisou as taxas cobradas por 95 fundos DI e de curto prazo, que têm como o ativo principal o Tesouro Selic. No total, eles administram R$ 121 bilhões de 2,5 milhões de investidores, cobrando taxas muito acima de 1%.
Se todos eles cobrassem até 1% por esse serviço, os bancos deixariam de ganhar R$ 2,83 bilhões, que poderiam estar nas mãos dos investidores.
Desses 95 fundos, 33, com 1,2 milhão de investidores, têm taxa de administração maior do que 3% ao ano sobre o rendimento da aplicação.
O estudo recomenda que os investidores pesquisem para encontrar fundos com boa rentabilidade e taxas menores.
Os cinco fundos com taxas maiores são os seguintes, segundo a Empiricus:
1) Itaú Federal Dynamic FIC FI RF CP: 6%
2) Banrisul Automático FI RF CP: 5,5%
3) Santander Inteligente FIC FI RF CP: 5,5%
4) Caixa Prático FIC FI RF CP: 5%
5) Itaú PP FIC FI RF CP: 5%
O Santander Asset informou que não vai se posicionar sobre o assunto. O UOL entrou em contato com os demais bancos, mas não obteve resposta.
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