Ação da Azul cai, puxada por petróleo e nova taxa de poluição; o que fazer?
As ações da companhia aérea Azul tinham, por volta das 15h20, a maior baixa da Bolsa no dia, de 5,47%, valendo R$ 19,01. Segundo analistas, o aumento nas cotações do petróleo e a criação de uma taxa de poluição para aéreas que usam o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, afetavam os papéis.
Nesse cenário, o que afazer com as ações? Veja recomendações de especialistas abaixo.
Cotações do petróleo
"As ações do setor de aviação, tanto GOLL4 e quanto AZUL4, continuam sofrendo por causa do aumento de custos derivado da alta do petróleo no exterior", diz Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
No mercado internacional, o preço do barril do óleo tipo Brent sobe 1,79%, para US$ 117,67.
As ações da Gol, concorrente da Azul, caíam 3,1%, para R$ 14,06, também por volta das 15h20.
Taxa de poluição em Guarulhos
Além disso, as companhias aéreas prometem entrar na Justiça contra uma "taxa de poluição" dos aviões que será cobrada a partir de 2023 em Guarulhos.
A lei que instituiu a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) foi aprovada pela Câmara Municipal e publicada na sexta-feira (27) no Diário Oficial do município. O valor será estipulado de acordo com o peso total da aeronave, a ser medido no momento anterior à decolagem, o que inclui o peso do combustível, da carga, dos passageiros e da bagagem, além do peso do avião, em si.
"Essa cobrança pode gerar custo anual de R$ 185 milhões às empresas, segundo cálculos do setor", diz Chinchila.
É hora de vender Azul?
O BTG diz que não, e recomenda a compra, na expectativa de que o papel chegue a R$ 47.
Mas o banco Safra colocou o papel em revisão.
A XP, por sua vez, classificou o ativo como neutro. Melhor não vender. Se você não tem, fique de fora.
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