Governo chega a acordo para não aumentar preço do pão em Buenos Aires
Buenos Aires, 17 mai (EFE).- O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira um acordo com cerca de 8.000 padarias da província de Buenos Aires, a mais populosa do país, para manter o preço do pão, informaram fontes oficiais.
O pão tinha se somado hoje à lista de produtos com alta de preços no país vizinho, ao passar de 25 pesos por quilo (R$ 6,10) para 40pesos (R$ 9,80).
No entanto, após uma reunião entre o presidente da Federação Industrial Panaderil da província, Emilio Majori, e o diretor nacional de Defesa do Consumidor, Fernando Blanco Muiño, foi anunciado que 8.000 padarias manterão o preço em 26 pesos (R$ 6,30).
O acordo, que será assinado nesta quarta-feira, prevê a manutenção do preço do pão tipo flauta, reduzido em sódio, pelos próximos quatro meses.
A decisão de subir o preço do pão se limitava aos fabricantes e vendedores da província de Buenos Aires - onde se concentra 40% da população do país -, mas a decisão poderia repercutir no mercado em nível nacional.
Os aumentos para os produtos básicos se somam às altas nas tarifas de serviços de produtos como a água, o gás, o transporte público e a luz, decididas pelo Executivo de Mauricio Macri.
Segundo os últimos dados, a Argentina alcançou no último mês de abril um número recorde de inflação que não se via desde 2002, embora o governo tenha previsto que diminuirá drasticamente no segundo trimestre do ano.
O Índice de Preços ao Consumidor da cidade de Buenos Aires - indicador que o governo, desde sua posse em dezembro, usa como referência enquanto remodela o método de cálculo nacional - mostrou que no primeiro quadrimestre de 2016 os preços subiram 19,2% e o acumulado anualizado entre abril e o mesmo mês de 2015 alcançou 40,5%.
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