Empresa belga implanta "chip" subcutâneo em 8 empregados voluntários
Bruxelas, 3 fev (EFE).- A sociedade belga de marketing digital Newfusion implantou um "chip" sob a pele de seus empregados que funciona como uma "senha" de identificação para abrir portas e acessar os computadores, informou nesta sexta-feira o jornal local "Le Soir".
Por enquanto, oito funcionários da empresa, sediada em Mechelen, no norte da Bélgica, receberam de maneira voluntária o microprocessador, que tem o tamanho de um grão de arroz.
O objetivo dessa tecnologia subcutânea, colocada entre o indicador e o polegar, é substituir os cartões de identificação.
"Ninguém é obrigado. Trata-se de um projeto lúdico. A ideia provém de um empregado que frequentemente esquecia seu cartão", explicou à rede de televisão belga "VRT" o diretor da empresa, Vincent Nys, que considerou que, em termos de invasão da privacidade, "um iPhone é dez vezes (mais perigoso) que um chip".
Os trabalhadores que não quiserem se submeter ao implante, ao qual os homens estão mais receptivos que as mulheres, podem utilizar um anel que cumpre a mesma função.
"A tecnologia torna mais fácil nossa vida cotidiana. Não se deve ter medo, basta testá-la", acrescentou Nys, que explicou que "o chip dispõe de uma memória que permite inserir cartões de visita" e copiar dados de contatos para um smartphone de maneira imediata.
Nunca antes na Bélgica foi usado um "chip" deste tipo, que nos Estados Unidos é utilizado há anos, especialmente entre funcionários de hospitais. No entanto, há estados, como Wisconsin e Califórnia, que proíbem seu emprego, segundo o site de informação tecnológica "NewsMonkey".
O desenvolvimento deste tipo de implantes gerou receio, tanto pelas dúvidas que suscita em termos de privacidade como pelos possíveis riscos que podem causar à saúde, como aponta um relatório de 2007 da Associação Médica dos Estados Unidos.
Por enquanto, oito funcionários da empresa, sediada em Mechelen, no norte da Bélgica, receberam de maneira voluntária o microprocessador, que tem o tamanho de um grão de arroz.
O objetivo dessa tecnologia subcutânea, colocada entre o indicador e o polegar, é substituir os cartões de identificação.
"Ninguém é obrigado. Trata-se de um projeto lúdico. A ideia provém de um empregado que frequentemente esquecia seu cartão", explicou à rede de televisão belga "VRT" o diretor da empresa, Vincent Nys, que considerou que, em termos de invasão da privacidade, "um iPhone é dez vezes (mais perigoso) que um chip".
Os trabalhadores que não quiserem se submeter ao implante, ao qual os homens estão mais receptivos que as mulheres, podem utilizar um anel que cumpre a mesma função.
"A tecnologia torna mais fácil nossa vida cotidiana. Não se deve ter medo, basta testá-la", acrescentou Nys, que explicou que "o chip dispõe de uma memória que permite inserir cartões de visita" e copiar dados de contatos para um smartphone de maneira imediata.
Nunca antes na Bélgica foi usado um "chip" deste tipo, que nos Estados Unidos é utilizado há anos, especialmente entre funcionários de hospitais. No entanto, há estados, como Wisconsin e Califórnia, que proíbem seu emprego, segundo o site de informação tecnológica "NewsMonkey".
O desenvolvimento deste tipo de implantes gerou receio, tanto pelas dúvidas que suscita em termos de privacidade como pelos possíveis riscos que podem causar à saúde, como aponta um relatório de 2007 da Associação Médica dos Estados Unidos.
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