Embraer recebe pedido de 200 aviões no valor de R$ 17 bi de aérea dos EUA
A empresa aérea norte-americana SkyWest anunciou nesta terça-feira (21) um acordo com a brasileira Embraer (EMBR3) que envolve encomenda de 100 jatos regionais modelo 175, num contrato que pode ser ampliado para até 200 aviões.
A venda dos 100 primeiros jatos está dividida em dois lotes: o primeiro de 40 aviões e o segundo de 60. A segunda etapa da negociação está condicionada à assinatura de novos acordos da SkyWest com empresas aéreas dos Estados Unidos às quais presta serviços. Cada aeronave 175 tem preço de tabela de US$ 41,7 milhões.
Segundo a Embraer, se todos os 200 jatos forem confirmados, o valor do contrato a preços de tabela pode chegar a R$ 17 bilhões. O pedido inicial de 100 jatos é estimado em US$ 4,1 bilhões (cerca de R$ 8,4 bilhões).
Os primeiros aviões, com 76 lugares, devem começar a ser entregues no 2º trimestre de 2014.
O negócio é considerado pela Embraer "uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas".
“Este é realmente um marco para a Embraer. Como nosso maior cliente de aviões Brasilia e ERJ, a SkyWest agora seleciona o modelo aprimorado do E-Jet para sua frota, validando a confiança na Embraer e reconhecendo as grandes capacidades do E175 como a melhor aeronave na sua categoria”, disse, em nota, Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.
“Estou confiante de que o tecnologicamente avançado E175 será a principal aeronave da empresa, trazendo maior eficiência à companhia aérea e um grande nível de conforto aos seus clientes”, afirmou Silva.
A SkyWest, com sede em Utah, nos Estados Unidos, é o maior grupo aéreo regional do mundo e controladora da SkyWest Airlines e da ExpressJet.
Embraer assegura liderança
O pedido assegura a liderança da Embraer sobre a rival canadense Bombardier, na corrida por encomendas de grandes empresa aéreas dos EUA.
"Este anúncio consolida ainda mais a liderança da Embraer em relação à campanha atual de jatos regionais com empresas aéreas norte-americanas", disse Walter Spracklin, analista no RBC Dominion Securities, em um relatório.
(Com Reuters)
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