Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Juros para crédito pessoal variam de 7% a 989% conforme o banco

Matheus Lombardi

Do UOL, em São Paulo

20/08/2013 06h00

As taxas de juros para crédito pessoal podem variar de 6,66% a 988,71% ao ano, segundo levantamento do Banco Central (BC) com dados do mês de agosto, divulgados pelos próprios bancos.

Taxa de juros para crédito pessoal dos maiores bancos

BancoJuros ao mêsJuros ao ano
Bradesco4,75%74,54%
Itaú Unibanco4,39%67,51%
Santander4%60,17%
Banco do Brasil3,15%45,14%
Caixa Econômica3,08%43,85%
  • Fonte: Banco Central

As taxas informadas pelos bancos ao BC são pré-fixadas, ou seja, embutidas no valor das parcelas a serem pagas.

Com a maior taxa pelo segundo mês consecutivo, o Daycoval, especializado no atendimento a pequenas e médias empresas, cobra juros de 22,01% ao mês (ou 988,71% ao ano), segundo o BC. 

A menor taxa do mercado, segundo o levantamento, é do banco Sofisa (0,54% ao mês e 6,66%, ao ano).

Essas taxas apontadas na pesquisa representam dados médios. Os percentuais podem variar conforme a relação do cliente com o banco (quem aplica mais dinheiro recebe vantagens). Além disso, as diferentes agências de um mesmo banco podem ter políticas diversas.

Bancos lucram R$ 17,13 bi no 2º trimestre

As taxas de juros cobradas pelos bancos brasileiros são frequentemente motivo de reclamação dos clientes. Por não terem um limite máximo estabelecido, as instituições são livres para aplicar as taxas que preferirem.

Os bancos lideraram os ganhos no país entre as empresas com ações na Bolsa de Valores. Segundo levantamento da consultoria Economatica, as empresas do setor ganharam juntas R$ 17, 13 bilhões no 2º trimestre.

O Banco do Brasil (BBAS3), maior instituição financeira da América Latina, teve o maior lucro líquido da história dos bancos no país, com ganhos de R$ 10,03 bilhões no primeiro semestre.

Com isso, o BB supera o Itaú Unibanco (ITUB4) entre os maiores lucros de bancos privados no país. O lucro de R$ 7,2 bilhões do Itaú Unibanco no primeiro semestre é, agora, o segundo maior entre os bancos do país.