Samsung amplia para US$ 224 bi valor de mercado após prometer retornos maiores aos acionistas
SEUL (Reuters) - A Samsung Electronics ampliou em US$ 9 bilhões seu valor de mercado na quarta-feira, para US$ 224 bilhões, depois que suas ações atingiram máximas recordes, impulsionadas por promessas de retornos maiores aos acionistas e revisão na estrutura corporativa.
Os papéis da companhia subiram 4,2% na máxima da sessão, para um patamar recorde de 1,747 milhão de wons (US$ 1.496,74). Até agora neste ano, a alta acumulada é de 38%.
Pressionada pelo fundo de hedge norte-americano Elliott Management, a empresa sul-coreana informou na terça-feira que planejava devolver 50% do fluxo de caixa livre em 2016 e 2017, bem como ofereceu elevar em 36% os dividendos totais a serem distribuídos neste ano.
A Samsung ainda prometeu expandir os esforços para recompra de ações, depois de ter recomprado um recorde de 11,4 trilhões de wons (US$ 9,8 bilhões) neste ano.
Ainda que as medidas tenham ficado aquém do proposto pelo Elliot em outubro, analistas e investidores avaliam que o anúncio da maior fabricante de smartphones do mundo vieram em linha com o esperado e é um passo na direção certa.
A Elliot pediu à Samsung que pagasse 30 trilhões de wons em dividendos extraordinários e retornasse 75% do fluxo de caixa livre.
"Enquanto a Samsung mantiver níveis de fluxo de caixa saudáveis e conseguir recomprar e cancelar mais ações, os dividendos por ação continuarão subindo", comentou Kim Hyun-su, gestor de fundos do IBK Asset Management.
Para o Elliot, as medidas anunciadas pela Samsung são um "passo inicial construtivo", mas o fundo de hedge sinalizou querer mais e sugeriu manter a empresa sul-coreana sob pressão.
Recall global
A Samsung se envolveu em um escândalo global neste ano, após os celulares Note 7 pegarem fogo, levando a um recall mundial. Alguns clientes relataram que os celulares consertados estavam superaquecendo, levando a Samsung a recolher os substitutos também.
Segundo uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada na semana passada, porém, o recall aparentemente não prejudicou a disposição dos consumidores norte-americanos de comprar aparelhos da Samsung. A pesquisa mostrou que as pessoas com conhecimento do recall estavam tão interessadas nos celulares da marca quanto aquelas que não sabiam.
(Por Se Young Lee)
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