Inflação das famílias de menor renda acelera para 2% em janeiro
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) acelerou para 2% em janeiro, de 0,70% em dezembro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador mede a inflação para as famílias que ganham até 2,5 salários mínimos mensais e, com o resultado, acumula alta de 7,66% em 12 meses. No mesmo período em 2014, o IPC-C1 subiu 0,71%.
No mês passado, a inflação foi pressionada pela conta de luz, pela passagem de ônibus e por alguns alimentos, que ficaram mais caros.
O IPC-C1 subiu mais que a inflação das famílias em geral, medida pelo IPC-BR, que avançou 1,73% em janeiro. Em 12 meses, a alta desse indicador também foi de 7,66%.
Cinco de oito categorias têm inflação mais alta
Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 registraram taxas mais altas.
O grupo transportes subiu de 0,72% em dezembro para 5,38% em janeiro, puxado pela tarifa de ônibus urbano (0,59% para 8,88%).
Habitação avançou de 0,55% para 2,02%, com tarifa de eletricidade residencial (1,14% para 8,88%). Alimentação saiu de alta de 1,05% para 1,97%, pressionada por hortaliças e legumes (5,41% para 16,31%).
Educação, leitura e recreação subiu de 0,43% para 3,02%, com cursos formais (0,00% para 10,51%). E despesas diversas avançaram de 0,24% para 2,21%, puxadas pelos cigarros (-0,05% para 3,46%).
Em contrapartida, vestuário (0,59% para -0,40%), saúde e cuidados pessoais (0,40% para 0,02%) e comunicação (0,56% para 0,26%) registraram taxas menores influenciados por roupas (0,81% para - 0,67%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,36% para -1,00%) e tarifa de telefone móvel (1,28% para 0,22%), respectivamente.
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