Inflação prevista pelo consumidor para 12 meses fica abaixo de 10%
A inflação esperada pelos consumidores brasileiros nos 12 meses seguintes caiu de 10% em julho para 9,8% em agosto, de acordo com sondagem mensal realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a primeira vez desde julho de 2015 que essa expectativa fica abaixo de 10%. Para a FGV, o resultado confirma a trajetória de queda do indicador no curto prazo depois de atingir sua máxima histórica em fevereiro deste ano, de 11,4%.
"A queda de 14% na expectativa de inflação dos consumidores em relação à máxima do ano, de 11,4%, reflete um alívio e uma preocupação. Alívio, pois a trajetória de aumento de expectativas de inflação do consumidor iniciada em 2015 reverteu-se e preocupação, porque a queda mostra-se lenta, reflexo da resiliência apresentada no índice de inflação oficial", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em agosto, a maior queda ocorreu entre os consumidores com renda familiar até R$ 2.100,00. A medianas das expectativas dessa parcela passou de 10,8% para 10,4%. Na faixa mais alta, dos que recebem acima de R$ 9.600 mensais, a expectativa caiu de 9,5% para 9,2%.
Considerando-se a distribuição de respostas, a proporção dos consumidores pesquisados que esperam inflação superior a 10% nos próximos 12 meses caiu de 36,2% para 34,7%. Já a proporção dos consumidores que acreditam que a inflação ficará entre zero e 6,5%, teto da banda de tolerância para a inflação, subiu de 7,6% para 8,3%.
A expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses segue bem acima daquela dos economistas do mercado financeiro, que esperam alta de 5,34% no período. Para 2016, a expectativa desse grupo é de alta de 7,31% e, para 2017, incremento de 5,12%.
"A queda de 14% na expectativa de inflação dos consumidores em relação à máxima do ano, de 11,4%, reflete um alívio e uma preocupação. Alívio, pois a trajetória de aumento de expectativas de inflação do consumidor iniciada em 2015 reverteu-se e preocupação, porque a queda mostra-se lenta, reflexo da resiliência apresentada no índice de inflação oficial", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em agosto, a maior queda ocorreu entre os consumidores com renda familiar até R$ 2.100,00. A medianas das expectativas dessa parcela passou de 10,8% para 10,4%. Na faixa mais alta, dos que recebem acima de R$ 9.600 mensais, a expectativa caiu de 9,5% para 9,2%.
Considerando-se a distribuição de respostas, a proporção dos consumidores pesquisados que esperam inflação superior a 10% nos próximos 12 meses caiu de 36,2% para 34,7%. Já a proporção dos consumidores que acreditam que a inflação ficará entre zero e 6,5%, teto da banda de tolerância para a inflação, subiu de 7,6% para 8,3%.
A expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses segue bem acima daquela dos economistas do mercado financeiro, que esperam alta de 5,34% no período. Para 2016, a expectativa desse grupo é de alta de 7,31% e, para 2017, incremento de 5,12%.
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