Dólar fecha em queda de 0,23%, cotado a R$ 2,205 na venda
O dólar comercial fechou em queda de 0,23% nesta terça-feira (1º), cotado a R$ 2,205 na venda.
No contexto externo, a queda do dólar foi influenciada por dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos. O ritmo de crescimento do setor industrial desacelerou ligeiramente em junho, segundo relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês).
De acordo com a agência de notícias Reuters, os dados podem levar o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, a adiar o eventual aumento da taxa básica de juros. Com juros mais altos lá, os investidores tendem a tirar seus investimentos de economias emergentes, como é o caso do Brasil, e colocar o dinheiro nos EUA, onde os negócios são considerados mais seguros.
Cenário nacional
No contexto nacional, as atenções estavam voltadas para o Banco Central. O BC não anunciou o início da rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de agosto e correspondem a US$ 9,457 bilhões.
Boa parte do mercado acredita que o BC não quer o dólar fora do intervalo de R$ 2,20 a R$ 2,25, com medo de impactos sobre as exportações e a inflação. Para isso, o BC deve dosar as rolagens dos swaps cambiais.
"O que se discute agora é como o BC vai atuar daqui para frente", afirmou um operador de câmbio à Reuters.
O Banco Central rolou pouco mais de 85% do lote de swaps que venceram nesta terça.
Atuações diárias do BC brasileiro no mercado de dólar
O BC manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em junho.
Foram vendidos 4.000 contratos de swap cambial com vencimento em 2 de fevereiro de 2015. O BC também ofertou contratos para 1º de junho de 2015, mas não vendeu nenhum. A operação movimentou o equivalente a US$ 198,8 milhões.
Negócios externos fecham semestre com deficit de R$ 2,5 bi
As exportações brasileiras superaram as importações (superavit comercial) em US$ 2,365 bilhões em junho. A diferença entre exportações e importações é chamada de balança comercial. O dado de junho é o melhor deste ano, e foi influenciado pelas exportações de produtos básicos, com destaque para o petróleo.
Com isso, o Brasil fecha o primeiro semestre deste ano com resultado negativo de US$ 2,49 bilhões nos negócios com o exterior. Nos seis primeiros meses de 2013, o deficit acumulado era de US$ 3,092 bilhões.
(Com Reuters)
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