Após 3 altas, dólar cai 2%, a R$ 3,063, com expectativa sobre Petrobras
O dólar comercial interrompeu uma série de três altas seguidas e fechou em queda de 1,97% nesta terça-feira (14), a R$ 3,063 na venda.
Na sessão anterior, a moeda norte-americana havia subido 1,74%, cotada a R$ 3,125 na venda.
O resultado do dia foi influenciado pela definição de data para a divulgação do balanço da Petrobras.
Na segunda-feira (13), após o fechamento do mercado, a petroleira informou que o seu conselho de administração vai se reunir no dia 22 deste mês para avaliar e submeter a aprovação o balanço referente a 2014.
Investidores esperam que o balanço inclua o cálculo das perdas relativas ao esquema de corrupção investigado na operação Lava Jato.
De acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", a consultoria independente PwC, que vinha se recusando a assinar o balanço, já está auditando os números.
Varejo dos EUA se recupera
Também afetou o mercado de dólar a divulgação de dados sobre a economia dos Estados Unidos. As vendas do varejo no país subiram 0,9% em março. O resultado, o melhor em um ano, interrompeu três meses seguidos de queda.
O número positivo ajuda a reforçar a expectativa de que a desaceleração da economia norte-americana no primeiro trimestre do ano tenha sido temporária.
Atuações do BC brasileiro
O Banco Central realizou mais um leilão para rolar contratos antigos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 4 de maio. Foram vendidos 10,6 mil contratos: 9.400 para 1º de março de 2016 e os outros 1.200 com vencimento em 3 de outubro do ano que vem.
A operação movimentou o equivalente a US$ 517,6 milhões. Até o momento, o BC rolou US$ 4,621 bilhões, ou o equivalente a cerca de 45% do lote total com vencimento em maio, correspondente a US$ 10,115 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
Em março, o BC encerrou seu programa de atuações no mercado de câmbio, em que vendia, todo dia, novos contratos de swap com o objetivo de evitar um forte avanço da moeda norte-americana. Não há mais negociação de novos contratos desde março.
(Com Reuters)
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