Após bater R$ 3,96 no dia, dólar muda e fecha em queda de 1,68%, a R$ 3,854
Após começar o dia em alta e chegar a encostar em R$ 3,96, o dólar comercial inverteu o movimento à tarde e fechou esta quinta-feira (29) com queda de 1,68%, a R$ 3,854 na venda.
Na véspera, o dólar havia subido 0,6%. No mês, a moeda acumula queda de 2,81% e, no ano, valorização de 44,96%.
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Preocupação com contas do governo
No cenário nacional, investidores continuavam preocupados com as contas do governo e com a política.
Nesta manhã, foi divulgado que a conta do governo federal (junto com INSS e Banco Central) registrou rombo de R rombo de R$ R$ 6,9 bilhõesnbsp;R$ 6,9 bilhões em setembro. Apesar de fechar o mês no vermelho, foi menor que o esperado por analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters.
Pela tarde, o BC também divulgou o saldo das contas do país --que engloba, além do governo federal, Estados, municípios e empresas estatais. O rombo em setembro foi de R$ 7,318 bilhões.
Mercado de olho nos EUA
Investidores também estavam atentos à economia dos Estados Unidos, que desacelerou no terceiro trimestre. O PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano cresceu 1,5% no período. No trimestre anterior, havia avançado 3,9%.
Apesar da redução no ritmo de crescimento, o consumo interno se manteve em patamar próximo ao registrado no trimestre anterior.
O mercado ainda era influenciado pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central), que, na véspera, manteve a taxa de juros no país próxima de zero.
Apesar de a manutenção da taxa ser esperada por investidores, o Fed deixou em aberto a possibilidade de elevar os juros em sua próxima reunião, em dezembro.
Uma alta dos juros dos Estados Unidos poderia atrair para lá recursos atualmente investidos em mercados com taxas maiores, como o Brasil, e deixaria o dólar mais caro por aqui.
Atuações do BC
Nesta manhã, o Banco Central rolou totalmente os swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em novembro. Esse foi terceiro mês seguido em que o BC fez a rolagem de todos os contratos.
O BC vendeu 3.575 swaps para 1º de fevereiro de 2016, e 6.700 para 2 de maio de 2016, com volume correspondente a US$ 507,1 milhões. Com isso, repôs praticamente todo o lote de novembro, correspondente a US$ 10,278 bilhões.
O próximo lote de swaps vence em 1º de dezembro e equivale a US$ 4,832 bilhões. Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
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