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Dólar chega a cair 1% durante o dia, mas inverte e fecha em alta, a R$ 4,05

Do UOL, em São Paulo

11/01/2016 17h08Atualizada em 11/01/2016 17h08

dólar comercial chegou a cair 1% durante o dia, mas inverteu o movimento e fechou esta segunda-feira (11) em alta de 0,28%, a R$ 4,052 na venda. A sessão foi de poucos negócios. 

A moeda norte-americana havia acumulado alta de 2,34% na semana passada

Preocupações com China

A China fortaleceu o yuan pela segunda sessão seguida. As Bolsas chinesas apresentaram forte queda, já que a decisão de valorizar a moeda confundiu investidores. A Bolsa chinesa caiu mais de 5% nesta segunda.

Muitos investidores temem que o governo chinês possa perder o controle sobre a política econômica, em um momento em que o país deve registrar seu crescimento mais lento em 25 anos.

A queda dos preços do petróleo, que estão perto do menor nível em quase 12 anos, também deixava o mercado cauteloso.

Cenário nacional

No Brasil, o movimento do dólar foi acentuado pelo baixo volume de negócios, reflexo do início do ano e da forte instabilidade que atingiu o mercado brasileiro nas últimas semanas.

"O mercado cansou um pouco, vai olhar bem antes de entrar com força nos negócios", disse José Carlos Amado, operador da corretora Spinelli, à agência de notícias Reuters.

No cenário local, as perspectivas para a política econômica atraíam atenção, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizar que os juros básicos podem voltar a subir neste mês.

Juros mais altos no Brasil podem atrair recursos externos ao país, o que poderia levar a uma queda do dólar.

Atuações do BC

Nesta manhã, o Banco Central fez mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.

Até o momento, o BC já rolou o equivalente a US$ 3,389 bilhões, ou cerca de 32% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

(Com Reuters)