Dólar fecha em alta de 0,96%, a R$ 3,612; no mês, moeda sobe 5%
O dólar comercial fechou esta terça-feira (31) com alta de 0,96%, cotado a R$ 3,612 na venda. Esse é novamente o maior valor desde 7 de abril (R$ 3,694).
Com isso, o dólar encerra maio com valorização de 5,01%, após três meses seguidos de baixa. No ano, porém, a moeda ainda acumula desvalorização de 8,50%.
Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 0,92%.
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PF indicia presidente do Bradesco
Nesta tarde, Polícia Federal indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência no âmbito da Operação Zelotes, que investiga a venda de sentenças do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão ligado ao Ministério da Fazenda.
"Acho que ninguém esperava isso. Todo mundo estava alerta em cima dos políticos e aparece algo como isso em um dos bancos mais sólidos do país", disse à agência de notícias Reuters o operador da corretora Ativa Arlindo Sá.
Em comunicado, o banco negou irregularidades.
Crise política
A notícia aumentou ainda mais a apreensão nos mercados, que já vinham pressionados desde cedo após a baixa de mais um ministro do governo alimentar temores de que não haja clima político para aprovar medidas econômicas no Congresso.
Na noite passada, o até então ministro da Transparência, Fabiano Silveira, pediu demissão após o vazamento de declarações dele criticando a operação Lava Jato.
"É o segundo ministro que cai em um período curtíssimo de tempo. Isso não é boa notícia para a credibilidade do governo", disse à Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Na semana passada, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) também teve de deixar o comando do Ministério do Planejamento por motivos parecidos.
Operadores temem que o clima de instabilidade política possa dificultar a campanha do governo por apoio a medidas para ajustar as contas públicas no Congresso, que muitos entendem ser a chave para a recuperação da economia brasileira.
(Com Reuters)
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