Dólar fecha em alta de 1%, a R$ 3,404, após quatro quedas seguidas
O dólar comercial quebrou uma sequência de quatro quedas e fechou esta quinta-feira (9) com alta de 1%, cotado a R$ 3,404 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 2,29% e atingido o menor valor de fechamento em mais de dez meses.
Apesar de subir no dia, o dólar ainda acumula queda de 5,78% no mês e desvalorização de 13,79% no ano.
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Cenário externo
O dólar foi influenciado pela queda no preço das matérias-primas no mercado internacional, em especial o petróleo, o que gerou pessimismo entre os investidores.
Operadores do mercado ouvidos pela agência de notícias Reuters também citaram que a alta do dia foi uma espécie de ajuste no preço da moeda norte-americana após a forte queda da véspera.
"Via de regra, o dólar está se fortalecendo hoje em boa parte dos mercados emergentes. Há uma recomposição de posições, depois de um movimento muito forte de queda", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Novo presidente do BC
A nomeação de Ilan Goldfajn como novo presidente do Banco Central foi publicada nesta quinta no Diário Oficial da União. Também foi publicada a exoneração de Alexandre Tombini, que até ontem ocupava o cargo.
Como última atribuição do cargo, Tombini comandou ontem a reunião Comitê de Política Monetária (Copom) que decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano.
Operadores acreditam que o novo chefe do BC será mais tolerante com cotações do dólar abaixo do R$ 3,50. No mês passado, o BC entrou no mercado praticamente toda vez em que a moeda caía abaixo desse patamar, postura que muitos interpretaram como uma tentativa de proteger as exportações.
"O mercado está digerindo essa nova postura do BC, que parece mais tolerante com a queda do dólar", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
(Com Reuters)
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