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Dólar cai, a R$ 3,477, após 5 altas; Bolsa fecha no maior nível em um mês

Do UOL, em São Paulo

26/04/2018 17h04

O dólar comercial fechou esta quinta-feira (26) em queda de 0,27%, cotado a R$ 3,477 na venda, após cinco altas seguidas. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,57%, a 86.383,2 pontos, após duas quedas seguidas. É o maior nível de fechamento desde 13 de março (86.383,85 pontos).

Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,48%, a R$ 3,486, maior valor desde 13 de junho de 2016, e a Bolsa caiu 0,5%.

O resultado desta quinta-feira foi influenciado pelo movimento externo, com os investidores de olho nos juros dos Estados Unidos. No Brasil, o mercado acompanhava cenário político doméstico incerto por conta das eleições de outubro.

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Petrobras sobe 4%; Eletropaulo salta 8%

Na Bolsa, as ações da Petrobras fecharam entre as maiores altas do dia (+4,14%), influenciadas pelo avanço nos preços do petróleo no mercado internacional.

As ações do Itaú Unibanco (+2,32%), da mineradora Vale (+1,56%), do Banco do Brasil (+0,78%) também registraram ganhos, enquanto os papéis do Bradesco fecharam estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Fora do Ibovespa, as ações da distribuidora de energia Eletropaulo dispararam 7,96%, após a Neonergia aumentar sua oferta para compra da companhia paulista para R$ 32,10 por ação. Horas depois, a rival Enel também subiu sua oferta pelo controle da Eletropaulo para R$ 32,20 por ação.

Juros nos EUA

Depois de subir nas últimas cinco sessões, o dólar passou a cair acompanhando o movimento externo com o recuo dos rendimentos dos títulos da dívida dos Estados Unidos aliviando as preocupações sobre juros mais altos no país.

Nos últimos dias, cresceu o temor nos mercados globais de que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) possa elevar os juros mais vezes neste ano diante de sinais de melhor desempenho da economia do país e inflação maior.

Juros elevados nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados hoje em praças financeiras consideradas de maior risco, como a brasileira.

(Com Reuters)