Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Dólar sobe e fecha a R$ 3,549, maior valor em quase 2 anos; Bolsa cai 1,8%

Do UOL, em São Paulo

02/05/2018 17h07Atualizada em 02/05/2018 17h31

O dólar comercial fechou esta quarta-feira (2) em alta de 1,3%, cotado a R$ 3,549 na venda. É o segundo avanço seguido da moeda norte-americana e o maior valor de fechamento desde 2 de junho de 2016 (R$ 3,588).

Com a forte oscilação, analistas recomendam que quem tem viagem marcada para o exterior compre a moeda aos poucos. Em São Paulo, algumas corretoras vendiam o dólar para turistas a R$ 3,95.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrou queda de 1,82%, a 84.547,09 pontos, na segunda baixa consecutiva. É a maior desvalorização percentual diária desde 28 de fevereiro, quando também perdeu 1,82%.

Na segunda-feira (30), o dólar subiu 1,2% e encerrou abril com valorização de 6,16%, e a Bolsa caiu 0,38%.

Leia também:

Itaú Unibanco cai 4,5%

Na Bolsa, as ações do Itaú Unibanco (-4,49%) e do Itaúsa (-5,95%), controladora do banco, fecharam entre as maiores quedas do dia. Na véspera, o Itaú Unibanco informou que seu lucro líquido subiu 3,9% no primeiro trimestre.

As ações Bradesco (-2,57%), do Banco do Brasil (-1,85%) e da Petrobras (-1,61%) também registraram baixa, enquanto os papéis da mineradora Vale (+0,08%) ficaram quase estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Juros nos EUA

Nesta quarta, o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) decidiu manter os juros entre 1,5% e 1,75%, mas sinalizou que pode aumentar as taxas na próxima reunião, em junho. 

Nos últimos dias, havia crescido o temor nos mercados de que o Fed poderia acelerar o ritmo de alta dos juros diante de sinais de melhora na economia norte-americana e de inflação maior. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como o Brasil.

Internamente, o mercado segue de olho no cenário político, com as negociações dos partidos para alianças para as eleições presidenciais de outubro.

(Com Reuters)