Dólar cai para R$ 3,53 com ação do BC após disparada; Bolsa emenda 3ª queda
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (3) em queda de 0,52%, cotado a R$ 3,53 na venda, após duas altas seguidas. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,3% e atingiu o maior valor desde 2 de junho de 2016. Entre fevereiro e abril, a moeda acumulou valorização de 10% sobre o real, sendo que só no mês passado saltou 6,16%.
O movimento do dólar no dia foi influenciado por uma atuação mais firme do Banco Central. A entidade decidiu aumentar a oferta de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) para tentar conter a disparada da moeda.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, caiu 1,49%, a 83.288,14 pontos, na terceira baixa consecutiva. Na véspera, a Bolsa havia perdido 1,82%.
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Dona da Ultragaz despenca 10%
Na Bolsa, as ações da Ultrapar, dona da Ultragaz e dos postos Ipiranga, despencaram 10,16%, na maior baixa do dia. A empresa registrou queda de quase 80% no lucro do primeiro trimestre.
As ações do Banco do Brasil (-2,83%), do Bradesco (-2,05%), do Itaú Unibanco (-1,97%) e da Petrobras (-1,06%) também fecharam em queda. Por outro lado, os papéis da mineradora Vale (+0,78%) tiveram alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Juros nos EUA
No exterior, os mercados têm mostrado preocupações com a trajetória dos juros nos Estados Unidos. Na véspera, o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) manteve as taxas inalteradas, mas indicou uma possível alta em junho. O Fed prevê mais dois aumentos dos juros este ano, mas um número crescente de autoridades vê três como possível.
Juros maiores nos EUA poderiam atrair para lá recursos aplicados hoje em mercados considerados de maior risco, como o brasileiro.
(Com Reuters)
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