Dólar cai 1,84% e fecha a R$ 3,774; Bolsa bate maior nível em 1 mês e meio
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (20) em queda de 1,84%, cotado a R$ 3,774 na venda. É a maior baixa percentual diária desde 15 de junho (-2,15%). Com isso, a moeda norte-americana termina a semana com desvalorização acumulada de 2%, na terceira queda semanal seguida. Na véspera, o dólar ficou praticamente estável, com leve alta de 0,09%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,4%, a 78.571,29 pontos. É o segundo avanço seguido da Bolsa e o maior nível de fechamento desde 4 de junho (78.596,06 pontos). Com isso, o índice acumula ganho de 2,58% na semana, a quarta valorização semanal seguida.
Influenciaram a sessão desta sexta-feira as articulações para a disputa eleitoral brasileira e também o cenário externo.
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Petrobras e bancos sobem
Entre os destaques da Bolsa, as ações do Banco do Brasil (+5,3%), da Petrobras (+4,84%), do Bradesco (+3,47%) e do Itaú Unibanco (+2,84%) registraram fortes ganhos na sessão. No sentido oposto, os papéis da mineradora Vale (-1,44%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Disputa eleitoral
Os investidores mostravam alívio após líderes dos partidos do chamado "centrão", grupo formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, decidirem fechar apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Se concretizado, o apoio garante ao tucano mais espaço nas propagandas na TV.
Alckmin é visto pelo mercado financeiro como um político mais comprometido com o controle das contas públicas. Até então, as notícias indicavam que o blocão estava pendendo para Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, e considerado menos comprometido com as contas.
Também influenciou a queda do dólar uma nova declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticando a alta dos juros no país.
(Com Reuters)
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