Dólar opera em queda de quase 2%, vendido perto de R$ 4,07; Bolsa sobe

O dólar comercial operava em queda e a Bolsa subia nesta sexta-feira (31). Por volta das 16h15, a moeda tinha queda de 1,97%, a R$ 4,065 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 0,64%, a 76.894,87 pontos.

Na véspera, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,78%, cotado a R$ 4,146 na venda, no maior valor de fechamento desde 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166).

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

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Cautela com eleições

Investidores acompanhavam o cenário eleitoral brasileiro com o início da campanha eleitoral na televisão e no rádio. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar em sessão extraordinária nesta sexta-feira o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O petista está preso desde abril no âmbito da Operação Lava Jato.

Peso argentino

O peso argentino registrava leve avanço nesta sexta-feira, em suas primeiras operações, em um mercado cheio de expectativas após o forte colapso semanal devido à crescente incerteza sobre a política financeira do governo.

O governo do presidente liberal Mauricio Macri renegocia com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um novo acordo de ajuda, já que o assinado em junho de US$ 50 bilhões não foi suficiente para acalmar as dúvidas dos investidores.

Atuação do Banco Central

O Banco Central vendeu nesta sessão a oferta de US$ 2,15 bilhões em leilão de linha --venda de dólares com compromisso de recompra, rolando  itegralmente o vencimento de 5 de setembro. O BC anunciou na véspera o início da rolagem dos US$ 9,801 bilhões em swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares--, que vencem em outubro.

O BC fará na próxima segunda-feira (3), o primeiro dos leilões para rolagem, com oferta de 10,9 mil contratos. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

(Com Reuters)