Dólar cai pelo 2º dia, a R$ 3,852; Bolsa bate menor nível em mais de 1 mês
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (20) em queda de 0,53%, cotado a R$ 3,852 na venda, na segunda baixa seguida. É o menor valor de fechamento em mais de duas semanas: em 3 de dezembro, a moeda valia R$ 3,842.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrou baixa de 0,47%, a 85.269,29 pontos, na segunda queda queda consecutiva. É o menor nível de fechamento em mais de um mês: em 13 de novembro, a Bolsa terminou o dia a 84.914,11 pontos. Na quarta-feira (19), o dólar caiu 0,73% e a Bolsa perdeu 1,08% .
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Petrobras cai mais de 3%
Entre as maiores quedas do dia, as ações da Petrobras caíram 3,42%, influenciadas pela desvalorização do petróleo no mercado internacional. Os papéis da mineradora Vale (-0,4%) também registram perdas.
Por outro lado, as ações do Banco do Brasil (+0,64%) e do Bradesco (+0,53%) fecharam em alta, enquanto os papéis do Itaú Unibanco (-0,03%) ficaram praticamente estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Atuação do BC
A atuação do Banco Central no mercado de câmbio ajudou a segurar o dólar em baixa nesta quinta-feira. O BC realizou novo leilão de linha (venda com compromisso de recompra) com oferta de US$ 1 bilhão. Foi o quarto leilão desse tipo em dezembro, sendo que o BC já havia feito dois outros no final de novembro.
Além disso, o BC vendeu nesta sessão 13,8 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, operação essa que vem sendo realizada diariamente. Desta forma, rolou US$ 9,681 bilhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final da semana que vem, terá feito a rolagem integral.
Juros nos EUA
No exterior, investidores estavam frustrados com a decisão sobre juros nos Estados Unidos. Na véspera, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) subiu a taxa pela quarta vez neste ano e reduziu a quantidade de aumentos previstos para o ano que vem, de três para dois.
A revisão, no entanto, não foi suficiente para aliviar os temores dos mercados sobre uma desaceleração econômica nos EUA em meio às tensões comerciais, ao enfraquecimento do impulso dado pelos cortes tributários e ao aperto das condições monetárias para as empresas.
Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira. Com isso, a tendência é que o dólar suba por aqui.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.