Dólar sobe, a R$ 3,734; Bolsa ganha 1% no dia, mas perde 2,6% na semana
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (8) em alta de 0,99%, a 95.343,10 pontos, após três quedas seguidas. Apesar de subir no dia, o índice encerrou a semana com desvalorização acumulada de 2,57%. É a primeira queda semanal no ano. O último recuo acumulado havia ocorrido em 21 de dezembro (-2%).
O dólar comercial registrou avanço de 0,63%, cotado a R$ 3,734 na venda, no terceiro avanço seguido. É o maior valor de fechamento em quase duas semanas, desde 28 de janeiro (R
O dólar comercial registrou avanço de 0,63%, cotado a R$ 3,734 na venda, no terceiro avanço seguido. É o maior valor de fechamento em quase duas semanas, desde 28 de janeiro (R$ 3,766). Com isso, a moeda termina a semana com valorização acumulada de 1,96%.
nbsp;3,766). Com isso, a moeda termina a semana com valorização acumulada de 1,96%.Na véspera, a Bolsa caiu 0,24, a 94.405,59, e o dólar registrou alta de 0,12%, cotado a R$ 3,711.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Sabesp dispara 6%
As ações da estatal paulista Sabesp dispararam 6,08%, na maior alta do dia. Investidores estavam otimistas em meio a expectativas relacionadas à privatização e capitalização da companhia.
Também registraram ganhos os papéis da Vale (+3,77%), do Itaú Unibanco (+2,14%), do Bradesco (+1,06%) e do Banco do Brasil (+0,14%).
As ações preferenciais da Petrobras, com prioridade na distribuição de dividendo, terminaram o dia em alta (+0,16%), enquanto os papéis ordinários da estatal, com direito a voto em assembleia, fecharam em queda (-0,71%). Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Reforma da Previdência
Investidores estavam cautelosos, aguardando avanços nas negociações sobre a proposta de reforma da Previdência. O presidente Jair Bolsonaro deve bater o martelo sobre a proposta que será enviada ao Congresso, mas só após receber alta do hospital onde está internado, em São Paulo.
Na quinta-feira (7), o porta-voz da Presidência informou que Bolsonaro contraiu pneumonia durante sua recuperação, o que deve adiar ainda mais sua volta a Brasília.
Agentes do mercado temem que essa demora no avanço do projeto atrase o cronograma esperado para a votação da matéria.
"Não há nenhuma grande novidade, o que tem é um certo desconforto com relação à saúde de Bolsonaro, que pode atrasar a composição política para fazer a reforma", afirmou à agência de notícias Reuters o estrategista de renda fixa da Coinvalores Corretora, Paulo Celso Nepumoceno.
Cenário externo
No cenário externo, o mercado repercutia declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele disse que não pretende se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, antes de 1º de março, prazo determinado pelos dois países para chegar a um acordo comercial.
A fala de Trump frustrou as expectativas de investidores que acreditavam que os países poderiam fechar um acordo acordo antes da data limite.
Atuação do BC
O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 3,099 bilhões do total de US$ 9,811 bilhões que vencem em março.
(Com Reuters)
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