Bolsa tem 3ª queda, ao menor nível em 3 semanas; dólar fecha a R$ 3,711
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (7) em queda de 0,24, a 94.405,59 pontos. É a terceira baixa seguida do índice e o menor nível de fechamento em três semanas, desde 16 de janeiro (94.393,07 pontos).
O dólar comercial fechou em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 3,711 na venda, no segundo avanço seguido. É o maior valor em uma semana, desde 30 de janeiro (R
O dólar comercial fechou em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 3,711 na venda, no segundo avanço seguido. É o maior valor em uma semana, desde 30 de janeiro (R$ 3,725).
nbsp;3,725).Na véspera, a Bolsa caiu 3,74%, a 94.635,57, na maior desvalorização diária em mais de oito meses, e o dólar subiu 1,09%, a R$ 3,707.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Vale e Petrobras caem; bancos sobem
Entre os destaques da Bolsa, as ações da Vale (-2,05%) e da Petrobras (-1,77%) terminaram o dia em baixa.
Por outro lado, os papéis do Bradesco (+1,52%), do Banco do Brasil (+0,66%) e do Itaú Unibanco (+0,36%) subiram.
Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Reforma da Previdência
O mercado continuava atento à possibilidade de a votação da reforma da Previdência não vir com a rapidez esperada. Na terça-feira (5), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estimou que a proposta poderá ser votada pela Casa em maio e no Senado, em junho ou julho.
Para alguns investidores, pesam contra o governo as divergências nas falas de autoridades e também o tom agressivo de parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro contra a oposição, o que pode minar alguns votos importantes para chegar à maioria necessária para aprovar a reforma.
A matéria só deve ser enviada ao Congresso quando Bolsonaro, internado em São Paulo e ainda sem previsão de alta, voltar a Brasília. A palavra final sobre a proposta será do presidente, segundo o Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Cenário externo
No cenário externo, o mercado repercutia uma queda inesperada na produção industrial da Alemanha, maior economia europeia, em dezembro. O dado divulgado nesta quinta-feira reforça temores de desaceleração econômica também na Europa.
Nos EUA, investidores estavam mais otimistas. Na véspera, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, disse que a economia do país está em boas condições e se mostrou resistente até agora a choques como a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia.
Atuação do BC
O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 2,582 bilhões do total de US$ 9,811 bilhões que vencem em março.
(Com Reuters)
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