Petróleo sobe, mas medo de caminhoneiro atrapalha ações da Petrobras
O preço internacional do barril do petróleo teve uma alta forte de quase 3% com a notícia de que os Estados Unidos devem impor novas restrições às exportações de petróleo do Irã.
Isso normalmente faria subir as ações de petroleiras. Porém teve pouco efeito para os papéis da Petrobras no Brasil: as ações ordinárias da companhia (com direito a voto em assembleia) fecharam em alta de 0,36%, enquanto as preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) perderam 0,58%, depois de passarem o dia oscilando entre o campo positivo e o negativo.
Preocupação com caminhoneiros
Para o mercado interno, pesaram mais o medo de haver uma greve de caminhoneiros e demora para votação para reforma da Previdência no Congresso. O governo se reuniu nesta segunda-feira com representantes dos caminhoneiros autônomos, mas não houve definição enquanto o mercado estava operando.
O conflito voltou à tona há duas semanas, depois que o presidente Jair Bolsonaro pediu pessoalmente à Petrobras para adiar um reajuste de 5,7% no preço do diesel, por medo de uma nova greve como a que paralisou o país no ano passado.
Preço do Petróleo pelo mundo
O preço do petróleo, comercializado em Bolsa de Valores, avançou na faixa de quase 3% depois de o governo norte-americano afirmar que pode impor sanções comerciais a um grupo de oito países que compram petróleo do Irã, o que mexeria com a oferta global do produto.
Os contratos futuros do petróleo Brent, referência no mercado internacional, subiram 2,88% e fecharam a US$ 74,04 por barril. O preço do petróleo norte-americano saltou 2,66% e fechou a US$ 65,70 por barril, depois de chegar a bater em US$ 65,92, seu maior preço, desde 31 de outubro.
(Com Reuters)
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