Bolsa e dólar caem; moeda fecha a R$ 3,752, menor valor em mais de 4 meses
O dólar comercial emendou a terceira queda seguida, recuou 0,19% e fechou a R$ 3,752 na venda, após a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados, na véspera. É o menor valor de fechamento em mais de quatro meses, desde 27 de fevereiro (R$ 3,73).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 0,63%, a 105.146,44 pontos, interrompendo uma sequência de cinco altas.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Reforma da Previdência
Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou com 379 votos a favor a reforma da Previdência, 71 votos a mais que o mínimo necessário. A vantagem no placar foi bem vista por investidores, mas a proposta ainda pode ser alterada por emendas a serem votadas separadamente hoje, o que pode diminuir a economia total esperada com a reforma.
"A desidratação da reforma através dos destaques ainda é possível, resultado de insatisfações com o Planalto, que ainda não teria atendido às promessas que fez aos deputados", avaliaram analistas da XP Investimentos.
A sessão deveria ter sido retomada hoje de manhã, mas foi adiada e, até o fechamento do mercado, ainda não havia começado.
Concluída a aprovação no primeiro turno, a PEC volta à comissão especial, que deve dar o aval ao texto produzido pelo plenário. Só depois disso, a PEC volta ao plenário para o segundo turno de votação, respeitando o intervalo de cinco sessões do primeiro turno.
Mas esse prazo deve ser quebrado por meio de um requerimento, já que a intenção do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é encerrar a votação ainda nesta semana, antes do início do recesso parlamentar, em 18 de julho.
Cenário externo
No cenário externo, o mercado repercutiu declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell. No segundo dia de seu depoimento semestral ao Congresso dos EUA, Powell indicou novamente que um corte de juros é provável no próximo mês, conforme as empresas desaceleram o investimento devido às disputas comerciais e ao enfraquecimento global do crescimento.
Juros mais baixos tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA.
(Com Reuters)
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