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Bolsas da Europa operam em alta de até 13% após tombo histórico

Do UOL, em São Paulo

13/03/2020 06h34Atualizada em 13/03/2020 10h55

As Bolsas de Valores europeias mostravam alguma recuperação hoje, depois de registrar seu pior dia de todos os tempos na véspera, com o medo de um choque econômico causado pela pandemia de coronavírus aprofundado pela decisão do Banco Central Europeu de manter os juros inalterados.

Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 subia 6,3%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhava 6,01%, depois de uma perda de 12% ontem que tirou mais de US$ 1 trilhão em valor das empresas europeias.

O setor bancário estava entre as principais altas, acompanhando um aumento no rendimento dos Treasuries, com o Commerzbank e o HSBC avançando entre 2% e 5,3%.

"Os mercados chegaram a um ponto em que, se você tem um horizonte de seis a 12 meses, a recompensa pelo risco está mudando para o lado positivo", disse Rupert Thompson, chefe de pesquisa da gerente de ativos da Kingswood. "A questão principal é se a recessão permanece até a segunda metade do ano. Se isso acontecer, é possível que os mercados possam cair um pouco mais."

Os temores de uma recessão global se intensificaram ontem, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, chocou os investidores com uma medida para restringir as viagens da Europa, enquanto a decisão do BCE de adiar os cortes nas taxas de juros aumentou o pânico com a crise de liquidez.

Veja a situação das principais Bolsas europeias por volta das 10h50 (horário de Brasília):

  • Em Londres, o índice Financial Times avançava 6,35%
  • Em Frankfurt, o índice DAX subia 5,35%
  • Em Paris, o índice CAC-40 ganhava 6,59%
  • Em Milão, o índice Ftse/Mib tinha valorização de 13,72%
  • Em Madri, o índice Ibex-35 registrava alta de 6,84%
  • Em Lisboa, o índice PSI20 valorizava-se 5,13%

Bolsas da Ásia fecham em queda

Os índices acionários chineses recuaram hoje, acompanhando as perdas nos mercados globais provocadas pela intensificação dos temores em torno da disseminação do coronavírus em todo o mundo. Mas as perdas acionárias foram bem mais fracas em comparação com outros mercados, contidas por expectativas de que o surto do vírus estaria sob controle na própria China, e com expectativas de mais afrouxamento das políticas fiscais por Pequim.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,41%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,23%, depois de terem caindo respectivamente 4,7% e 4,2%. Na semana, o SSEC perdeu 4,8%, enquanto o CSI300 caiu 5,9%.

As ações da China caíram menos do que seus pares globais nas últimas semanas uma vez que a disseminação do coronavírus desacelerou domesticamente e muitas fábricas retomaram o trabalho. .

  • Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 6,08%, a 17.431 pontos
  • Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 1,14%, a 24.032 pontos
  • Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,23%, a 2.887 pontos
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,41%, a 3.895 pontos
  • Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 3,43%, a 1.771 pontos
  • Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 2,82%, a 10.128 pontos
  • Em Singapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,67% a 2.634 pontos
  • Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 4,42%, a 5.539 pontos

* Com Reuters

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