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Ação opera em alta de mais de 7% após Magalu aprovar emissão de dívida

Joa_Souza/Getty Images
Imagem: Joa_Souza/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

27/12/2021 15h01Atualizada em 27/12/2021 16h37

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) operam em alta nesta segunda-feira (27). Por volta das 16h30, os papéis estavam cotados a R$ 6,64, o que representa aumento de 7,1%.

As ações ganharam impulso após o anúncio de que o conselho de administração da empresa aprovou a décima primeira emissão de debêntures da companhia no valor de R$ 2 bilhões. Debêntures são uma espécie de empréstimo feito pelas empresas por meio de títulos de crédito lançados no mercado financeiro.

Segundo a ata divulgada pelo conselho, o valor será utilizado para otimizar o fluxo de caixa e a gestão ordinária dos negócios.

Outras varejistas também sobem

Além das ações do Magalu, também operam em alta nesta segunda as ações de outras varejistas.

No mesmo horário, as ações da Via, dona das Casas Bahia, tinham alta de 7,56% (a R$ 4,84).

Para as Lojas Americanas, a alta era de 4,51% para as ações ordinárias (LAME3, a R$ 6,02) e de 3,96% para as preferenciais (LAME4, a R$ 6,04).

Ações do Magalu têm ano ruim

Apesar da alta desta segunda (27), as ações do Magalu não vêm de um bom ano. No início de dezembro, a companhia havia perdido R$ 118 bilhões em valor de mercado, segundo levantamento da Economática.

De acordo com especialistas, a queda das ações não está associada a campanhas afirmativas realizadas pela empresa, como o programa de trainee só para negros, mas sim a fatores macroeconômicos. A alta do juros, o desaquecimento do consumo e o aumento da competição no varejo, por exemplo, contribuíram para a desvalorização dos papéis.

"O motivo da queda é muito mais por causa do cenário macroeconômico, que tem tido uma deterioração muito acelerada. O mercado espera que esse movimento continue. Se compararmos com 2020, quando tínhamos uma taxa básica de juros de 2% ao ano, agora temos juros elevados e inflação também em alta. Assim vemos uma perda do poder de compra do consumidor", afirmou Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos, em entrevista ao UOL.