Dólar tem queda e fecha a R$ 5,219; Bolsa encerra em 5ª alta consecutiva
O dólar encerrou o dia de hoje em queda de 0,46%, cotado a R$ 5,219 na venda. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou o dia em alta de 0,29%, aos 113.899,19 pontos —assim, a diferença mensal foi positiva em 1,57% e, a anual, em 8,66%.
Esse é o quinto avanço consecutivo da Bolsa, desde terça-feira da semana passada, resistindo ao clima de aversão ao risco que tomou conta dos mercados globais em meio às tensões geopolíticas na Ucrânia. B3 e Banco Inter foram as principais contribuições positivas ao índice, enquanto Petrobras cedeu, mesmo com a alta dos preços do petróleo
Ante a semana passada, o dólar apresentou redução de 0,46%. No comparado com janeiro, a moeda norte-americana teve baixa de 1,65% e, em relação a 2021, 6,41%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Wall Street fecha em queda
A bolsa de Nova York fechou com resultados divergentes em uma sessão muito volátil, marcada nesta segunda-feira (14) pelas inquietações sobre a crise entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia e pelos temores de altas futuras das taxas de juros pelo Federal Federal (Fed, banco central americano).
O Dow Jones fechou em queda de 0,49% a 34.566,17 pontos, em sua terceira sessão consecutiva no vermelho. O índice Nasdaq, predominantemente tecnológico, fechou em equilíbrio, a 13.790,92 pontos. Já o índice ampliado S&P 500 - das 500 maiores empresas cotadas na bolsa - fechou em queda de 0,38%, a 4.401,67 pontos, segundo resultados definitivos.
Os índices enfrentaram dificuldades para encontrar uma tendência. O Dow Jones chegou a perder 1% durante a sessão "em meio às preocupações geopolíticas entre os Estados Unidos, que advertiram para uma invasão russa iminente à Ucrânia, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, que sugere que a diplomacia segue sobre a mesa", explicaram analistas da Schwab.
Tensão na Ucrânia
Os Estados Unidos disseram ontem que a Rússia pode invadir sua vizinha a qualquer momento e criar um pretexto surpresa para um ataque, embora Moscou negue tais planos e acuse o Ocidente de "histeria".
A Rússia tem mais de 100 mil soldados concentrados na fronteira com a Ucrânia, e Washington tem dito repetidamente que uma invasão é iminente.
Os mercados internacionais mostraram movimento amplo de fuga para a segurança mais cedo nesta segunda-feira, em meio ao contexto geopolítico, embora já tenham moderado ligeiramente a cautela.
Enquanto isso, investidores têm apontado para o bom desempenho dos ativos brasileiros neste início de ano.
Participantes do mercado têm atribuído a performance do real à percepção de que o Brasil está atrativo para novos fluxos de dinheiro estrangeiro, com o patamar elevado dos juros básicos aumentando a rentabilidade do mercado de renda fixa local.
A taxa Selic está atualmente em 10,75% ao ano, e a mais recente pesquisa semanal Focus, do Banco Central, projeta que ela encerre este ano em 12,25%.
Segundo nota matinal da XP, as tensões sobre a Ucrânia devem continuar no centro das atenções ao longo dos próximos dias, com destaque para seus impactos sobre os preços das principais commodities e na volatilidade de ativos financeiros.
A corretora também apontou a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, como um dos principais eventos da semana, conforme investidores buscam por indicações da magnitude do aumento de juros que o banco central provavelmente realizará em março.
(Com Reuters e AFP)
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