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Dólar fecha cotado a R$ 5,27 com mercado de olho em negociações da PEC

Investidores também ficavam de olho na reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do BC - Getty Images
Investidores também ficavam de olho na reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do BC Imagem: Getty Images

Do UOL*, em São Paulo

06/12/2022 17h24Atualizada em 06/12/2022 18h24

O dólar comercial fechou com leve queda de 0,25%, cotado a R$ 5,27, na sessão desta terça-feira (6), enquanto o mercado entrava em compasso de espera antes da votação da PEC da Transição em comissão do Senado e da decisão de política monetária do Banco Central.

Já o pregão do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou com alta de 0,72%, aos 110.188,57 pontos.

Embora a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pareça determinada a aprovar a PEC da Transição, o tempo de vigência da proposta deve ser reduzido para dois anos, em vez dos quatro inicialmente estimados pelo governo eleito.

O relator da PEC, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), apresentou parecer à Comissão de Constituição e Justiça do Senado propondo expandir o teto de gastos em R$ 175 bilhões em 2023 e 2024 para abarcar dentro da regra fiscal as despesas com o Bolsa Família, em vez de excetuar os gastos sociais da regra como o governo eleito havia proposto. A Comissão segue debatendo a aprovação ou não da PEC nesta tarde.

O texto ainda estabelece que o presidente da República deverá encaminhar ao Congresso, até 31 de dezembro de 2023, projeto de lei complementar com o objetivo de instituir um "regime fiscal sustentável para garantir a estabilidade macroeconômica do país e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico".

Investidores também ficavam de olho na reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do BC, que se encerrará na quarta-feira.

Embora haja consenso no mercado de que a taxa Selic será mantida nos atuais 13,75%, o mercado estará atento a qualquer indicação do Copom sobre como as atuais incertezas fiscais podem afetar decisões de juros.

(Com Reuters)