Dólar cai a R$ 5,301; Bolsa sobe 0,2% apesar do tombo de ações da Petrobras
O dólar comercial fechou hoje em baixa de 0,27%, cotado a R$ 5,301. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), subiu 0,20%, aos 103.745,77 pontos.
O crescimento da Bolsa ocorreu apesar do tombo das ações da Petrobras hoje. No horário do encerramento do pregão, a PETR4 havia caído 7,93% (vendida a R$ 21,47) e a PETR3 perdia 9,8% (cotada a R$ 24,29). O mercado reagia à aprovação na mudança da Lei das Estatais e à entrevista de Fernando Haddad, novo ministro da Fazenda, à GloboNews.
Nela, Haddad evitou responder sobre o próximo presidente da Petrobras e desviou de confirmar o nome do senador Jean Paul Prates, dizendo apenas que a chefia da empresa caberá a uma pessoa competente.
Ontem, o futuro ministro também disse que poderá antecipar a apresentação de uma proposta fiscal que seja confiável e sustentável, aliando compromisso com a estabilidade da dívida pública e também com a área social.
A Câmara dos Deputados aprovou na última noite uma mudança na Lei das Estatais que reduz de 36 meses para apenas um mês a quarentena obrigatória para que pessoas vinculadas à estrutura decisória de partidos políticos ou de campanhas eleitorais assumam cargos em empresas estatais. O texto seguirá para o Senado.
A aprovação, que ocorreu na sequência de nomeação de Aloizio Mercadante para o comando do BNDES pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pressiona ações de estatais, especialmente a Petrobras.
"Bolsas estão fracas no exterior e aqui o lado político pesa", disse Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Corretora. Ele afirmou que o mercado lê o aval da Câmara à alteração como "um retrocesso na governança em grandes empresas estatais".
No exterior, o Federal Reserve comunicou hoje que continuará a apertar a política monetária para trazer a inflação de volta à meta de 2% ao ano e elevou as taxas de juros em 0,50 ponto percentual.
Agora, a projeção é de pelo menos 0,75 ponto percentual adicional de alta nos custos de empréstimos até o final de 2023, bem como um aumento no desemprego e uma quase estagnação do crescimento econômico.
O banco antecipa que aumentos nas taxas de juros são necessários para "atingir uma política monetária suficientemente restritiva".
*Com Reuters
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