Dólar fecha a R$ 4,923; Bolsa tem 7ª alta seguida e sobe 3,1% na semana
O dólar comercial fechou hoje cotado a R$ 4,923, em queda de 0,27%. Esse é o menor valor desde 14 de abril, quando a moeda estava a R$ 4,915.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou em alta de 0,19%, aos 108.463,84 pontos, assegurando o sétimo avanço seguido, o que não acontecia desde agosto de 2022. O desempenho desta sexta foi apoiado principalmente nos ganhos das ações da Petrobras após resultado acima do esperado no primeiro trimestre.
Movimentação na semana:
O dólar caiu 0,41%, desde a última sexta-feira (5).
A Bolsa subiu 3,15% nesse mesmo intervalo.
Cenário interno:
IPCA: O mercado digeria a leitura de abril do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, que subiu 0,61%, depois de ter avançado 0,71% em março. O resultado é acima do esperado. Isso levou o índice a acumular em 12 meses até abril taxa de 4,18%, contra 4,65% antes.
Arcabouço fiscal: O andamento do arcabouço para as contas públicas segue no radar, uma vez que o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), apresentará seu parecer na próxima semana.
Selic: A taxa está atualmente em 13,75%, nível elevado que, segundo Fernanda Bandeira, sócia da Blue3 Investimentos, favorece o real ao elevar o apelo de seu "carry", ou o retorno que oferece via diferenciais de juros.
Bolsa: Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, acrescenta que o mercado está "atento ao fluxo de entrada de recursos de investidores estrangeiros que têm direcionado os seus canhões para nossa bolsa de valores".
Cenário externo:
Dados nos EUA: Bandeira, da Blue3, citou dados norte-americanos recentes melhores do que o esperado como um fator de pressão sobre o dólar.
Inflação: Apesar do movimento recente de desvalorização do dólar, Bandeira disse enxergar o patamar "justo" da moeda, que seria condizente com a atual conjuntura. Ela citou temores sobre um afrouxamento monetário prematuro, bem como riscos fiscais domésticos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
(Com Reuters)
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