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Dólar sobe a R$ 4,94; Bolsa fecha em queda mesmo com alta da Petrobras

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

16/05/2023 17h26Atualizada em 16/05/2023 18h04

O dólar comercial encerrou em alta de 1,12%, cotado a R$ 4,94.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em queda de 0,77%, aos 108.193,68 pontos.

Petrobras e dólar movimentaram o dia

Investidores digeriram o anúncio feito pela Petrobras sobre o fim da paridade internacional e uma nova política de preços para os combustíveis. Com isso, os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras devem cair. "Embora a queda não seja tão relevante, é o suficiente para deixar a Petrobras mais competitiva frente a outras empresas que também vendem petróleo no Brasil e ao produto importado", diz Luives.

A ação preferencial PETR4 subiu 2,49% no dia, e fechou a R$ 26,30. A ordinária, PETR3, subiu 2,24% e fechou a R$ 29,20 no dia.

Mudança nos preços deve ser mais rápida. "Na política anterior, havia um atraso de 50 dias para que os preços internos mudassem", declara Lucas Dezordi, economista-chefe da TM3 Capital. Como os preços internacionais mudam com mais rapidez que isso, muitas vezes o ajuste não acontecia.

O grande receio dos investidores não se confirmou. O mercado temia um congelamento de preços ou que as referências internacionais fossem completamente abandonadas, segundo Ruy Hungria, analista da Empiricus Research. Isso também ajuda as ações a subirem.

Por outro lado, Magazine Luiza (MGLU3.SA) despencou 22,83%. Foi a maior queda da Bolsa. A empresa teve o quinto prejuízo trimestral seguido.

O mercado também avaliou a apresentação do parecer da nova regra fiscal brasileira. Ontem, 15, o relator do novo arcabouço fiscal, deputado federal Claudio Cajado (PP-BA), apresentou os detalhes do projeto aos líderes partidários. A votação da urgência do texto ocorrerá na quarta (17) para acelerar a tramitação da proposta na Casa.

Cenário externo

Essa foi a primeira elevação da moeda norte-americana após cinco sessões em queda. O mercado monitorou as negociações para aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos. Investidores também aproveitando o dia para realizar lucros e corrigir posições.

O dólar se manteve em alta durante praticamente todo o dia. Pela manhã, as cotações repercutiam dados da economia da China considerados fracos, que penalizavam as divisas de países exportadores como Brasil, Chile, México e Austrália.