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Dólar fecha maio acima de R$ 5; alta no mês é de 1,72%

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL*, em São Paulo

31/05/2023 17h22Atualizada em 31/05/2023 17h36

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,073, em alta de 0,61%.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em baixa de 0,58%, aos 108.335,07 pontos.

Movimentação no mês:

O dólar subiu 1,72% em maio.

A Bolsa teve alta de 3,74% nesse mesmo intervalo.

Cenário interno

No Brasil, o mercado digeria a taxa de desemprego no Brasil, que ficou estável em relação ao trimestre anterior, informou hoje o IBGE.

Taxa é a menor para o período desde abril de 2015, quando ficou em 8,1%. Na comparação com o mesmo período em 2022 (10,5%), houve queda de dois pontos percentuais.

Apesar da próxima reunião do Copom ser apenas em 20 e 21 de junho, já há especulação se a taxa básica de juros será reduzida. "Se vier um corte, será 0,25 (ponto percentual), então a Selic vai continuar bem alta, 0,25 é pouca coisa. Começa a se avaliar (os efeitos do eventual afrouxamento monetário), mas não se sai comprando dólar só por causa disso", avaliou o operador da Fair Corretora, Hideaki Iha.

O destaque da Bolsa de hoje foi a ação da BRF. O papel da empresa de carnes fechou o dia em alta de 11,83%, a R$ 8,13, depois que a Marfrig e um fundo internacional se comprometeram a dar um socorro bilionário para a empresa.

Cenário externo

Nos Estados Unidos, o mercado aguardava a Ptax, anunciada ao fim de todo mês. A taxa calculada pelo Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, serve de referência para a liquidação de contratos futuros.

Ainda há incertezas em torno do acordo de suspensão do teto da dívida dos Estados Unidos, que "ainda não está assinado, no fim das contas", como destacou Hideaki Iha, operador da Fair Corretora.

A medida precisa de aprovação do Congresso antes de 5 de junho, quando o Departamento do Tesouro pode ficar sem fundos para pagar suas dívidas pela primeira vez na história norte-americana.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

(Com Reuters)