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Dólar sobe e vai a R$ 4,898 com mercado de olho na ata do Fed; Bolsa cai

O dólar subiu 0,96% e terminou a terça-feira (21) cotado a R$ 4,898 na venda.

O Ibovespa, a bolsa de valores do Brasil, registrou queda de 0,26%, e fechou aos 125.626,03 pontos.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, a referência é o dólar turismo, e o valor é bem mais alto.

O que aconteceu

Moeda norte-americana se recuperou depois de na véspera ter caído em sessão de baixa liquidez. É normal, após movimentos intensos da taxa de câmbio, haver ajustes pontuais no sentido oposto.

A bolsa brasileira fechou em leve queda, acompanhando os principais índices em Wall Street, após quatro avanços seguidos.

Petrobras e ações do setor financeiro ficaram entre as principais pressões de baixa ao Ibovespa, enquanto Vale e Gerdau ajudaram a limitar as perdas.

Investidores digeriam a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve). As autoridades do Banco Central dos EUA concordaram, em reunião realizada hoje (21), que poderão adotar uma abordagem cautelosa para elevar a taxa básica de juros dos Estados Unidos à frente e que só precisarão aumentá-la "se" as informações recebidas mostrem progresso insuficiente na redução da inflação.

Entre os desconfortos do mercado no âmbito doméstico, está o risco de nova "onda de ingerência política" em estatais. Isso veio depois de informação, noticiada pela Reuters, de que integrantes do governo têm conversado sobre possível substituição do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já que estão descontentes com os rumos da empresa.

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Mercado também aguarda decisão de Lula sobre projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos para os 17 setores que mais empregam no país. Lula tem até esta quinta-feira (23) para decidir.

Com a agenda de indicadores econômicos esvaziada, as atenções dos investidores estão voltadas para a agenda de política monetária dos países desenvolvidos. Essa é a avaliação de economistas do Bradesco.

(*Com Reuters e Estadão)

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