Abertura de empresas aumenta 2,9% no ano; sem autônomos, tem queda de 10,8%
O número de abertura de empresas no país subiu 2,9% no acumulado de janeiro a julho, em comparação a igual período do ano anterior, segundo levantamento da Serasa Experian.
No entanto, se tirados os microempreendedores individuais --empresas que têm faturamento bruto anual de até R$ 60 mil, em geral trabalhadores autônomos--, o total de abertura de empresas cai 10,8% no ano, de acordo com a Serasa.
Outro levantamento, do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), também desconsidera os microempreendedores individuais e aponta queda ainda maior no acumulado do ano: 13,1%, em relação aos sete primeiros meses de 2013.
Segundo o IBPT, a justificativa para a exclusão dos microempreendedores individuais é de que a categoria enquadra muitos profissionais autônomos que não geram empregos, o que causaria uma distorção nos dados.
Números
No levantamento do IBPT, de janeiro a julho desse ano, foram abertas 240.282 empresas no país contra 276.375 em igual período de 2013.
Os dados divulgados pela Serasa mostram que, entre janeiro e julho de 2014, foram criados 1.115.630 negócios, enquanto que, no mesmo primeiro do ano passado, foram abertas 1.084.616 empresas.
Sem a participação dos microempreendedores individuais, os demais tipos de empresa somam 309.555 aberturas no ano (27,7% do total). No mesmo período de 2013, foram criados 346.854 negócios, segundo a Serasa.
Serasa aponta alta de 14,5% no mês
Ainda segundo o levantamento da Serasa, o número de abertura de empresas subiu 14,5% em julho, em relação ao mês anterior. Foram 170.952 novos negócios em julho contra 149.350 em junho.
Os microempreendedores individuais abriram 123.069 negócios no mês, o que representa 72% do total. Os demais negócios somam 26.281 inaugurações (28% do total).
Metodologia
O estudo do IBPT tem como base de dados informações divulgadas pelas próprias empresas e entidades, pela Receita Federal, secretarias estaduais de fazenda, secretarias municipais de finanças, agências reguladoras, cartórios de registro de títulos e documentos, ministérios do Desenvolvimento e do Trabalho, Caixa Econômica Federal, juntas comerciais, portais de transparência e IBGE.
A Serasa considerada no levantamento a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da própria entidade.
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