8 passos para não entrar em uma fria com franquias de serviços
Franquias de serviços, como lavanderia, limpeza, estética e pet shops, estão em ritmo crescente no país. A avaliação é de Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising), e da especialista em franquias e colunista do UOL Filomena Garcia.
O ramo de serviços é o que mais atrai jovens empreendedores brasileiros, segundo levantamento feito pela Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empreendedores) e divulgado em outubro.
Segundo o estudo, 45% dos empreendedores de 18 a 39 anos que pretendem abrir um negócio querem investir na prestação de serviços. Outros 30% pensam em entrar no ramo do comércio, 15% em tecnologia, 6% em indústria e 4% em agronegócio.
O interesse pelo setor se deve ao valor de investimento inicial ser mais baixo que em outros segmentos, afirma Camargo. São consideradas microfranquias aquelas que exigem investimento inicial de até R$ 80 mil.
Hoje, a taxa de mortalidade das franquias de serviço está entre 10% e 15%, segundo a ABF, número considerado baixo pela entidade se comparado à taxa de mortalidade das empresas que não são franquias.
De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 24% das empresas brasileiras fecham as portas antes de completar dois anos.
Apesar da aparente facilidade de entrada nesse segmento, o setor de serviços depende mais da capacidade técnica do franqueado e de seus funcionários.
Na franquia de comércio, por exemplo, o franqueado recebe do franqueador o produto a ser comercializado e deve operar seguindo o modelo das demais. Já na franquia de serviços, o fator humano pesa e é preciso boa mão de obra para manter a qualidade do serviço.
Os dois especialistas deram algumas dicas para não entrar em uma fria na hora de investir em uma franquia de serviços. Confira abaixo:
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