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Desemprego é de 12% e atinge 12,6 milhões de trabalhadores, diz IBGE

Do UOL, em São Paulo

29/12/2017 09h07

O desemprego no país foi de 12%, em média, no trimestre de setembro a novembro, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa caiu em relação ao trimestre anterior (12,2%), encerrado em outubro, mas é maior que a registrada no mesmo trimestre do ano passado (11,9%). A taxa também caiu em relação ao trimestre de junho a agosto (12,6%).

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).

Ainda segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil de setembro a novembro foi de 12,6 milhões de pessoas. Isso representa uma queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior (menos 543 mil pessoas). Na comparação com o mesmo período de 2016, porém, são 439 mil pessoas a mais sem emprego, um aumento de 3,6%.

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Carteira assinada e informalidade

O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável comparado ao período anterior (de junho a agosto): 33,2 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve queda de 2,5%, com 857 mil postos de trabalho com carteira assinada a menos.

No trimestre, houve estabilidade dos trabalhadores por conta própria, totalizando 23 milhões nessa categoria.

Já o total de trabalhadores sem carteira assinada subiu 3,8% (411 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre anterior e 6,9% na comparação com o ano anterior (mais 718 mil pessoas). Há 11,2 milhões de empregados sem carteira no país.

População ocupada

O número de pessoas com trabalho foi de 91,9 milhões entre setembro e novembro, aumento de 1% em relação ao trimestre anterior, ou 887 mil pessoas a mais. Em um ano, o total de trabalhadores subiu 1,9%.

Rendimento

O rendimento real (já descontada a inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.142. Segundo o IBGE, o valor teve estabilidade em relação ao trimestre anterior, de junho a agosto (R$ 2.122). No mesmo mesmo período de 2016, o rendimento real foi de R$ 2.087.

Comparações

No trimestre de setembro a novembro de 2017, a taxa de desemprego foi de 12%:

  • no período de agosto a outubro de 2017, havia sido de 12,2%
  • no trimestre de julho a setembro de 2017, havia sido de 12,4%
  • no período de setembro a novembro de 2016, havia sido de 11,9%

O número de desempregados foi de 12,6 milhões:

  • no período de agosto a outubro de 2017, havia sido de 12,7 milhões
  • no trimestre de julho a setembro de 2017, havia sido de 13 milhões
  • no período de setembro a novembro de 2016, havia sido de 12,1 milhões

Metodologia da pesquisa

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios.

O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

(Com Reuters)

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