Como a ciência de dados está revolucionando o mundo das finanças
O data science, ou ciência de dados, está por trás de ações simples do dia a dia, como uma busca na internet, daquela compra virtual que chega no dia seguinte e até da recomendação de um investimento financeiro de acordo com o perfil de cada cliente.
Para quem não sabe, a geração de dados na era digital é constante e representa um recurso quase infinito, que, se bem aproveitado, funciona como um norte para a tomada de decisão e determina o sucesso ou o fracasso de uma empresa.
Se antes as recomendações de investimento eram feitas com base em suposições e insights, o acesso a um volume massivo de dados possibilita uma compreensão mais precisa do mercado e a oferta de soluções e produtos alinhados às necessidades do cliente.
Outro ponto importante, é que o data science ajuda na detecção de fraudes, aumentando a segurança dos produtos financeiros.
Dados da Febraban apontam que o investimento do setor financeiro em Tecnologia da Informação deve chegar a R$ 45,1 bilhões em 2023, 29% acima do registrado no ano anterior. A participação de temas como Inteligência Artificial (IA), analytics e big data no orçamento também deve aumentar, chegando a R$ 990 milhões. Já a análise e exploração dos dados obtidos via open finance deve permanecer no topo das prioridades das instituições, seguida pela transformação cultural e pelo investimento em moedas e ativos digitais.
No caso das gestoras, o uso de ferramentas para análise e processamento de dados tem se tornado cada vez mais parte do dia a dia. As soluções de IA têm se mostrado fundamentais na modernização de áreas como gerenciamento de portfólio, gestão de risco e negociação, permitindo que os gestores de ativos analisem conjuntos de dados mais amplos com maior profundidade e em menos tempo.
O investidor, por sua vez, tem acesso a uma experiência personalizada, com ofertas sob medida e muito mais alinhadas ao seu perfil de risco, além de conseguir ter acesso a mais e melhores informações sobre os produtos de investimento, de forma simples e ágil. Além disso, os avanços tecnológicos possibilitam uma maior interação com as empresas, resultando em uma comunicação mais ágil, direta e transparente.
Ao se observar os conceitos primordiais da relação homem-máquina, sem esquecer de que inteligência artificial é a inteligência humana inserida em aparelhos, percebe-se facilmente que essa simbiose resulta em facilidade de uso, automatização, escalabilidade e, consequentemente, maior produtividade.
No mercado de capitais, o gestor passa a conseguir em segundos uma enxurrada de dados e cenários, com graus de profundidade consideráveis, que tornam as suas decisões mais ágeis e assertivas, com a possibilidade de atingir uma escala de produtividade até então não obtida.
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