Quando tenho dor de estômago, minha primeira ação é tomar aquele chazinho de boldo com hortelã que minha avó recomendava. Se aliviar, maravilha! Mas se demorar para passar, procurarei um médico especialista. Afinal, não vou arriscar a minha saúde. Com o nosso dinheiro não deveria ser diferente.
Posso até conversar com amigos e conhecidos para buscar dicas de como organizar minhas finanças e onde investir minhas economias. Mas, na hora de fazer mesmo, o correto é procurar um especialista para te ajudar. Afinal, não quero arriscar perder minhas economias.
Mas como escolher este especialista? Logo abaixo seguem três pontos importantes a considerar.
1. Identifique o seu "problema"
No mundo dos investimentos, o seu "problema" corresponde ao seu tripé de investimentos. Ele inclui saber o tempo de aplicação que o dinheiro permanecerá aplicado (liquidez), o grau de risco que aquela pessoa entende e aceita para suas economias, e a rentabilidade esperada.
Esse tripé leva à identificação do seu perfil de investidor, uma exigência regulatória da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para que, em alguma medida, o investidor entenda o que precisa.
2. Saiba o básico para não ficar refém
No âmbito da nossa saúde, saber o básico significa tomar água, se alimentar e dormir. Já no âmbito dos investimentos se refere a entender alguns conceitos econômicos do nosso cotidiano, conforme segue:
Inflação
A inflação acontece quando o nosso dinheiro perde poder de compra —ou seja, não consegue mais adquirir a mesma quantidade de coisas que comprava numa data anterior.
As coisas ficaram mais caras num ritmo maior do que o aumento da renda das pessoas.
Taxa básica de juros (Selic)
A Selic é a taxa básica de juros definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil. Ela é um instrumento de controle da inflação.
A lógica é a seguinte: num momento de alta da inflação, um aumento da taxa Selic provoca elevação das taxas de juros de investimentos, dos juros de financiamentos e empréstimos.
Assim, as pessoas compram menos e os preços tendem a diminuir para voltar a atrair compradores.
CDI:
CDI é a taxa de juros aplicada em empréstimos entre bancos. Não é possível aplicar em CDI, porém, esta é a taxa de referência que determina a rentabilidade de investimentos em CDB (Certificado de Depósito Bancário).
Ou seja, quando nós investimos em CDB e emprestamos nosso dinheiro aos bancos, a taxa de juros que vamos receber é referenciada no CDI.
3. Escolha do especialista e custo
Outro ponto importante a considerar é a escolha do profissional e o custo da consulta e/ou tratamento. Isto é, a escolha da instituição financeira e os custos do investimento.
Neste quesito, os bancos digitais vêm disputando mercado e oferecem bons produtos a custos acessíveis. De fato, alguns deles nem cobram taxas para investir ainda que possuam excelente variedade de opções de investimento.
Outra vantagem é que, por serem bancos, você pode ter tudo num lugar só: conta corrente, investimentos, transações comerciais e outros serviços bancários.
Mais um ponto a se considerar é a facilidade para realizar aplicações, o que inclui desde o acesso à plataforma de investimentos, conhecido como "home broker", até a aparência da versão mobile do celular (a simplicidade do layout do aplicativo).
A verdade é que escolher onde investir é uma atitude fundamental para quem quer buscar sua liberdade financeira.
A intenção foi oferecer as informações necessárias para que você possa dar a devida atenção à saúde das suas economias.
Por isso, mesmo para quem já tem investimentos realizados, a dica é que considere outras instituições financeiras ou opções de investimentos. Quanto mais informação e diversificação, melhores serão os resultados.
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