Existem hábitos e comportamentos inconscientes que carregamos ao longo de nossas vidas, com o tempo nos acostumamos a ponto de achar que são o melhor para nós. Em nosso relacionamento com o dinheiro, em se tratando do consumo e principalmente dos investimentos, não é diferente.
Por isso, neste artigo trago quatro decisões que você precisa tomar para lhe ajudar a transformar a forma que consome e investe.
1) Investir em você
Muitas pessoas quando recebem seu salário pagam suas despesas e, com o pouco que sobra, aplicam em algum investimento como CDB, Tesouro Selic e até na poupança com seu baixíssimo rendimento.
Essa atitude é corretíssima. O ponto é que, se você está estagnado profissionalmente, precisando de uma promoção ou até pensa em abrir um negócio próprio, investir um valor mensal pequeno pode não te ajudar no curto prazo a crescer em sua carreira. Além de não gerar rendimentos suficientes para suprir suas necessidades do momento.
Portanto, faz sentido investir em você, pagando um curso, fazendo uma especialização, etc. Ao garantir esse crescimento profissional, você aumenta sua entrada de receitas provenientes do salário e, com mais dinheiro, conseguirá aumentar seus aportes. Investindo valores maiores conseguirá alcançar seus objetivos muito mais rápido.
2) Decidir fazer o dinheiro trabalhar para você
O dinheiro é um ótimo "servo", mas um péssimo "patrão". Se você trabalhar para ele, você basicamente viverá para pagar dívidas. Agora, se ele trabalhar para você, mesmo investindo um valor baixo, seus rendimentos serão pagos recorrentemente. Pode não gerar um alto impacto no curto prazo, mas você precisa começar o quanto antes. Lembre-se que o mesmo hábito de consumir e fazer dívidas pode se transformar em investir para conquistar.
3) Deixar de ser amador para ser um profissional na gestão do seu dinheiro
O amador utiliza quase todo o salário para parcelamentos, cartão de crédito, cheque especial e várias outras dívidas que consomem toda sua renda. Quando sobra um pouquinho, direciona para gastos imediatos. Isso não quer dizer que você não deva ter linhas de crédito a favor de suas conquistas, mas utilizar de forma consciente no tempo e modo correto.
O profissional olha para o lugar onde recebe sua renda e não vê apenas um salário, mas um negócio. Independente se é próprio ou trabalha para terceiros, ele vislumbra formas de ajudar aquele lugar a crescer, ser ampliado, gerar mais resultados, ter novos produtos. Porque, se o local expandir, ele expande junto.
O profissional em vez de usar o dinheiro somente para pagar dívidas, investe em conhecimento que lhe dará maiores condições de ganhar mais dinheiro. Ele tem aplicações financeiras de curto prazo, médio, longo prazo, reserva de emergência e planeja sua independência financeira.
O amador geralmente gasta o dinheiro em coisas que não geram resultados, a não ser a saciedade momentânea. O profissional usa o dinheiro em coisas planejadas. Por exemplo: em vez de fazer uma viagem da noite para o dia e gastar muito, planeja tudo ao decorrer do ano e paga a metade.
4) Tenha mais ativos e menos passivos
Se você compra uma chácara que só te dá despesas, ela é um passivo. Agora, se você alugar essa casa por um valor que ultrapasse as despesas geradas por ela, ela se torna um ativo. Costumeiramente a maioria das pessoas vão adquirindo passivos ao decorrer de sua vida e não criam o hábito de fazer suas conquistas gerarem algum retorno.
Essas são algumas das várias formas de fazer a gestão do seu dinheiro, investindo de maneira estratégica e alinhada com seu momento de vida. Tome a iniciativa e mude sua mentalidade de consumo e investimentos.
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